É proibido errar!Parte II: Andei pensando sobre os erros no trabalho e, como de costume, acabei em crise.
Todo mundo erra, e o erro, principalmente dentro das empresas é punido severamente. Também não podia ser diferente. Desde quando nascemos ou até mesmo antes quando dizemos em algumas ocasiões, que até a gravidez é um erro, somos crianças que temos curiosidade, criatividade, imaginação e temos pouco discernimento do que é “certo ou errado”. Então começamos a engatinhar, andar e a falar, e também não sabemos como uma criança aprende tudo sozinha. Mas de uma coisa temos certeza: Erramos muito nessa fase e os erros são incentivados. Depois disso, quando começamos a questionar, a tentar mexer nas coisas, somos punidos com tapinhas nas mãos. Início da Imposição... Pois bem, daí vem a reflexão importante: Será que não nascemos para errar?
Sabemos que os erros fazem parte da vida. Sem as nossas falhas de cada dia não conseguimos a perfeição das coisas. Mas por que não as toleramos? É preciso ter cuidado com a punição indiscriminada das “falhas de processo”.
Recentemente li uma reportagem da IBM. Lá dizia que a ordem corporativa na empresa era de que a partir do novo planejamento estratégico, os gerentes deveriam ter mais tolerância com os erros dos empregados. Isso por que a IBM, agora precisa de um modelo focado em inovação. Gozado, demorou esse tempo todo para a centenária IBM perceber que é só através dos erros é que ela vai conseguir se enquadrar no novo modelo de negócio em que está atuando? Esta mesmo na hora de revermos nossos conceitos.
Muitos livros e artigos falam sobre a necessidade de inovar, mas poucas são as pessoas que conseguem sobreviver à mão impositora de Supervisores, Gerentes e principalmente da Sociedade desde quando viemos ao mundo.
Por isso resolvi deixar esse manifesto: Pessoas, eu preciso errar para crescer! Não se esqueçam que todos erramos e isso faz parte da vida. E se já sabemos disso, por que discriminar aqueles que principalmente, são mais criativos e questionadores por natureza?
Pensem nisso.
Parte I: Home Office ou trabalho na empresaNão há motivação que suporte a vida no trabalho hoje em dia. Será que nascemos realmente para o trabalho, ou temos predisposição à preguiça?
Vivemos situações em que se torna cada vez mais difícil a relação trabalho x lado pessoal. Há até uma síndrome pra quem não consegue parar de trabalhar, que é Workholic. Mas é a minoria. A grande maioria das pessoas tem aversão ao trabalho, simplesmente odeiam trabalhar (conhece alguém assim?). Há também os casos, de loucos que, como eu, até gostam da idéia do trabalho em si e é sobre esse caso que eu quero falar. Mas será que essa falta de equilíbrio em relação ao trabalho e a nossa capacidade e disposição de suportá-lo não está relacionada com o formato de trabalho que temos?
Possivelmente. Analisemos: Na revolução Industrial nasceram os primeiros processos de padronização do trabalho e produção em serie (economia de escala). Desde então, quase nada mudou. Entramos às 07:00 da manhã e temos que cumprir uma jornada de oito, nove horas por dia, às vezes sem quase nada pra fazer e ainda assim, ficar esperando o relógio avançar para batermos o ponto. É muita falta de produtividade. Há pessoas que não são produtivas trancafiadas dentro do prédio da empresa. Por que as pessoas não são avaliadas em sua performance individualmente? Por que somos avaliados e nossa opinião quase nunca conta? Poxa, o julgamento é só do gerente? E quem vai ser avaliado não conta? Quando somos avaliados nunca se pergunta como gostaríamos de trabalhar e no que gostaríamos de trabalhar ou contribuir para a empresa. Por que será? Deve ser por que temos medo de ouvir ou de dizer a verdade e questionar nosso próprio status quo.
Você já reparou que há pessoas que adoram ficar marcando a hora pra ir embora? Que vão para frente do cartão de ponto e ficam contando os últimos segundos até dar o horário? Isso é loucura! No meu caso por exemplo, sou daqueles que querem trabalhar por resultado, por metas.
Posso ir pra casa?Gestores, Já é comprovado que muitas pessoas trabalham melhor em casa do que full time dentro da empresa. Não é hora de repensar os conceitos de que tudo isso. A produtividade está ligada com o tempo que se passa na empresa? Muitos gerentes, supervisores e até nós mesmos sabemos disso, mas por que quase nada muda? Veja, que eu não estou aqui querendo acabar com o trabalho dentro da empresa, até por que ele é necessário. Quero propor apenas uma reflexão e uma revolução, e, alertar para o nascimento desse movimento dentro das empresas. Atente-se para isso.
Seja em casa, na empresa ou em qualquer lugar, trabalhar tem de dar prazer. O estresse bom é benéfico, mas temos que ter o benefício da dúvida também, principalmente como queremos trabalhar. Devemos ter a liberdade de escolher também o que pode ser melhor para entregarmos um resultado eficaz.
Como estou um pouco sem tempo, vou deixar uma frase de Chaplin para análise. A frase nos obriga a refletir sobre o papel importante do Caos em nossas vidas, assim como a Crise e a Dor, que são problemas citados até na filosofia de Platão.
"Não devemos ter medo dos confrontos. Até os planetas se chocam e do caos nascem as estrelas."
(Charles Chaplin)
Governo negocia com controladores.
Notícia do jornal do dia/Petrobras
Depois de um feriado de caos nos aeroportos - houve até invasões de guichês e de aviões por passageiros -, o ministro Waldir Pires, Defesa, anunciou ontem que pretende criar uma carreira para os controladores de vôo, gratificá-los e quer discutir a desmilitarização da área. Foi o sétimo dia seguido de atrasos e cancelamentos de vôos. Para tentar diminuir os transtornos nos aeroportos, a Aeronáutica convocou 149 controladores do Cindacta 1 (Centro Integrado de Defesa Aérea e Controle de Tráfego Aéreo) e mais 18 militares. Como parte da intervenção, a FAB ameaçou prender os controladores que faziam a operação-padrão, com intervalos seguidamente maiores.