Washington Olivetto diz que a publicidade está em crise.
Por Bruno Mello
mailto:Mellobruno@mundodomarketing.com.brOs 55 anos do publicitário Washington Olivetto, mais os 20 anos da agência W/Brasil, totalizam 75 anos de duas vidas dedicadas a vender produtos e construir marcas. Durante todo este tempo, Olivetto não tem do reclamar. Mas o discurso de um dos publicitários mais bem sucedidos do Brasil mudou.
Antes mesmo de começar um bate-papo no Marketing Day, na UniverCidade, Washington Olivetto disparou: “A publicidade vive uma crise de vulgaridade”. Para ele, este cenário não é passageiro. “Não adianta um profissional ou outro fazer algo bom”, afirma. “É preciso que todos estejam no mesmo nível para que a média seja boa e que os anunciantes, os publicitários e os veículos mudem”, completa.
De acordo o criador do Garoto Bombril, do Casal Unibanco e de inúmeras campanhas memoráveis da publicidade brasileira, será cada vez mais difícil sustentar o modelo de publicidade que até pouco tempo atrás era sinônimo de sucesso. “É difícil de admitir, pois sou um cara otimista, mas estou muito preocupado com os próximos 75 anos”, ressalta lembrando a soma de sua idade com a da sua agência.
Erro do marketingSegundo Olivetto, as mudanças constantes por qual passam grandes anunciantes pode ser maléfica para a marca das empresas. No centro desta discussão está o profissional de marketing. “Quando mudou a direção do Unibanco a nova diretoria aposentou o casal Unibanco e o resultado é uma campanha que eu particularmente não gosto”, diz. “E sei que se a campanha é ruim é por conta do briefing porque conheço o Fábio Fernandes (da F/Nazca, agência do banco)”, pondera.
Em entrevista ao Mundo do Marketing, Olivetto fez questão de dizer que é natural o profissional de marketing querer mudar o posicionamento de uma empresa e imprimir a sua própria marca. “Mas, antes de tudo, é preciso ter uma boa idéia e que o investimento seja de longo prazo”, ressalta. Sobre a migração das verbas publicitárias para outros serviços de marketing, o publicitário continua apostando na boa idéia. “A premissa continua sendo a inovação. Não importa o modelo porque a boa idéia sempre vai existir, sob pena de não acontecer nada com esses investimentos”, acredita.
Olivetto só consegue enxergar a evolução da publicidade se houve uma mudança de comportamento. “Se não sofrermos um choque, um processo que passa pela auto-estima, a vaca vai para o brejo”, conclui
Já não é de hoje que a GM vem em crise. Depois de algumas tentativas de acordos com a Fiat e agora uma possível fusão com a Ford, a GM acumula pelo terceiro ano um prejuízo considerável. Não seria a hora de implantar uma gestão de crise na GM?
Perda da GM é menor do que a esperada. Até que o prejuízo de US$ 115 milhões no 3º trimestre não assustou tanto a General Motors. A empresa esperava mais. E, melhor, excluindo despesas extraordinárias (que, portanto, não se repetirão), a GM teria lucrado US$ 529 milhões no período. As vendas cresceram 4% e as iniciativas para cortar custos começam a dar resultado, segundo a empresa. A GM LAAN (América Latina, África e Oriente Médio), da qual faz parte o Brasil, obteve lucro de US$ 184 milhões, alata de 493,% ante igual período de 2005.
Danilo Mota
Recentemente estive lendo a respeito da diminuição da capacidade de atenção em que nós estamos sujeitos nessa era de globalização. Irei abordar esse tema durante os próximos dias.
Bom, pra começar a nossa noção de tempo hoje parece ser bem diferente da que tinhamos há pouco mais de 10 anos ou 15 anos. Segundo o futurólogo Alvin Tofler, aumentamos potencialmente o número de informações e não temos a mesma máxima para a tomada de decisões. Hoje temos muita informação, não conseguimos selecioná-la e assimimá-la e não conseguimos por consequencia, tomar decisoees de forma mais acertiva. Isso contribui de certa forma para a diminuição do tempo.
A idéia capitalista de rapidez provavelmente vinda da internet e dos meios de comunicação instântanea, trouxe um prejuízo quanto a nossa capacidade de se organizar e planejar tarefas e obrigações do dia-a-dia. Esse vírus de agilidade e mobilidade nos dá a sensação de que sempre o tempo está muito curto.
Temos sempre a "sensação" ou na verdade o tempo está realmente mais curto?
A cada um cabe a resposta.
Isso reflete em nós de várias formas. No caso aqui citado, com a falta de tempo de cada dia, está havendo a dificuldade cada vez maior dos meios de mídia em chamar a atenção dos seus espectadores. O tempo é o fator crucial. O grande desafio do marketing e da publicidade vem entender todas essas mudanças.
Alguns especialistas sinalizam que os investimentos em marketing e publicidade nos útimos tempos nunca foi tão intenso. Mas o resultado não vem sendo tão efetivo assim. Isso denota uma mudança. Nos EUA, a média de pessoas que assistem televisão, por exemplo vem caindo gradativamente enquanto que a internet vem cada vez mais aumentando. A aderência de uma campanha de propaganda vem perdendo cada vez mais força. Eis aí um desafio:
Podemos questionar: Como entregar um produto a cliente que tem cada vez menos tempo?
Como podemos oferecer tempo a esse cliente? Como chamar a sua atenção.
Podemos concluir que a economia da atenção vai se tornar um fator estratégico para a sobrevivência das organizações.
Danilo Mota
Homem-aranha em crise no novo filme.
O filme mais esperado dos últimos tempos: Spider Man 3. Estréia em maio de 2007. Quem quiser acessar notícias do filme acesse
www.omelete.com.br.
Um dos heróis mais fantásticos do mundo das HQs, o Homem-aranha, vem com força total no novo filme, num possível encerramento da trilogia.
Eu particularmente me identifico com o personagem, pois, apesar de ter poderes, vive uma vida social comum. Além de ser oprimido por uma sociedade que não o compreende, Peter Parker tem de conviver também com seus próprios fantasmas internos. Medos, fantasias e um amor que ele não pode enfrentar.
Recentemente li um livreto das coleções Você S/A sobre dicas de networking e marketing pessoal. Como sou admirador dos temas ligados a marketing, empregabilidade e marcas, resolvi retirar algumas dicas pra que o leitor mantenha sempre a sua empregabilidade em alta:
- Construa uma boa rede de relcionamentos (networking).
- Seja acessível e mantenha contato com pessoas que pra você, irão oferecer alguma ajuda na hora que vc precisar de um emprego, por exemplo.
- Tente formar amizades mas não deixe entender que vc só tem interesse na hora em que precisa de favor. Esteja sempre cultivando as amizades, através de e-mail, telefone e quem sabe um almoço.
- Lembre da velha máxima: "Alguém sempre conhece alguém!".
- Não sinta vergonha de pedir ajuda.
- Diga às pessoas o que vc quer.
- Demonstre interesse pelas pessoas e organize seus contatos.
Até a próxima.