segunda-feira, dezembro 11

Conexões ocultas

Recentemente, produzí um artigo sobre a formação de redes sociais. Ficou meio tosco, mas serviu para eu estar cada vez mais testando a minha escrita e capacidade crítica.
Apreciem:

Com o advento da globalização, informatização, integração de sistemas e pessoas, parece nascer nas entranhas sociais um movimento que desafia ainda mais a sociedade pós-moderna. É a tendência da formação das Redes.

Como disse Drucker certa vez, estamos atravessando uma ponte. Um momento de transição cujo futuro é desconhecido. Estamos conectados cada vez mais mas não nos comunicamos melhor por isso; somos de certa forma mais inteligentes e ampliamos nossa gama de informações, mas não conseguimos transmitir essa inteligência para beneficio da humanidade. Tofler disse há algum tempo, que temos uma quantidade crescente de informações que estão nos atingindo velozmente, mas não temos a mesma capacidade de decidir com a mesma velocidade, ou seja, não estamos conseguindo de uma forma mais plena, transformar todo esse conhecimento para um rumo que modifique algo ou que torne algumas situações menos penosas, principalmente para alguns grupos sociais de excluídos.

Nesse sentido, economistas, educadores, administradores, partidos políticos, religiões e governos não estão conseguindo responder a questões- que, sempre existiram, mas que como não nos incomodavam tanto, passaram a fazer parte do dia-a-dia das pessoas. Resultado: Não estamos conseguindo achar um rumo para a nossa economia, nossas questões sociais e nosso balizamento ético. Então, quem tem as respostas?

Ao mesmo tempo em que há uma grande dúvida e questionamentos internos que nos arrancam incertezas e medos cotidianos cada vez mais presentes, temos a certeza de que as mudanças continuarão numa velocidade cada vez maior.

Esses questionamentos que desafiam, principalmente a religião, que também vive um momento de transição, onde, pessoas trocam de credo e de bandeira religiosa em busca de respostas mais concisas e claras (principalmente em se tratando de questões que envolvem valores).

Os questionamentos a que me refiro, na verdade já haviam sido despertados na escola filosófica de Platão e de tantos filósofos e hoje têm sentido maior e ressurgem das entranhas sociais. Podemos pensar que de agora pra frente, a meditação, o pensar e o analisar certamente estarão à frente de qualquer atitude ou idéia.

Os novos desafios nos remontam sobre a idéia de olhar o mundo sob uma nova ótica. Essa nova visão, acredito já estar nascendo em pequenos grupos sociais pelo mundo afora: é o que os cientistas sociais chamam de Conexões Ocultas. É o princípio da formação de redes, já consagrado pela física e pela biologia. Esse conceito cresce e toma importância à medida que a economia e os sistemas seg globalizam. Essas conexões formam a consciência social maior e que se construirá e se desconstruirá em busca de resolver questões do seu interior.

Se por um lado temos um grupo de pessoas controladas pelos sistemas e padrões, temos também pessoas que estão dispostas a mudar o rumo das coisas. E esse é o objetivo desta mensagem.

Precisamos enxergar que o novo é necessário. Que a mudança e o benefício da dúvida são, mais do que nunca, necessários e devem ser incentivados. Nas escolas (principalmente), nas religiões, nos governos, deve ser estimulada a busca pelo livre pensar. Precisamos parar de tentar descobrir quem provocou toda essa confusão e olhar lateralmente para os problemas buscando entendê-los sob novas possibilidades que tenham resultados concretos. Precisamos começar a perceber as interconexões existentes no mundo e que sempre balizaram nossa sociedade. Os “movimentos” e os questionamentos que devemos ter em mente, são necessários. Enquanto olhamos o noticiário da noite ou a novela diária, físicos e cientistas se revesam na descoberta de novas fontes de energia, assim como líderes religiosos estão em busca de explicações das coisas, temos também que começar a perceber os movimentos que vêm surgindo para que o impacto e a nossa reação ante as mudanças seja menos dolorosa e possamos questionar, pensar e agir fazendo a diferença na vida das pessoas.

Até mais.
Danilo

# postado por Danilo Mota : 12/11/2006
Comentários:
Danilo,
O tema é bastante interessante, penso que temos que estar em crise para podermos mudar ou tentar mudar essa b&*$%#@! de mundo em que vivemos.
Marcelo, Do contra.
 
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