terça-feira, julho 10

Universitários em crise

Espantoso: 15% dos universitários nunca leram um livro.

Pesquisa encomendada pelo Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) e feita pelo Instituto Toledo e Associados aponta para uma aberração: fora os didáticos, 15% dos universitários brasileiros jamais leram um livro. Em junho, foram ouvidos mil jovens na Região Metropolitana de São Paulo, dos quais 34% não lêem com freqüência, 18% não gostam de ler e 16% lêem apenas de vez em quando. No ano passado, pesquisa feita por técnicos do CIEE apontou problemas semelhantes no Rio: 15% dos universitários nunca leram um livro não-didático, 12% leram apenas um, e 36% leram entre um e três livros.

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Qual notícia você quer primeiro, a boa ou a má? A boa é que a Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB) realizou – em parceria com a consultoria Toledo & Associados - uma pesquisa sobre o perfil dos profissionais de marketing com o objetivo de conhecer este trabalhador e realizar ações que o valorizem. A má é que, deste retrato, algumas fotos revelam dados preocupantes.O primeiro diz respeito à formação. Apesar de 46% terem o ensino superior completo e 43% ter cursado pós-graduação, 1/4 dos profissionais entrevistados (25%), disseram não saber quais são os mais importantes autores da área de Marketing. Philipp Kotler é o mais conhecido por 61% dos 150 profissionais ouvidos em São Paulo. Depois dele, vem o brasileiro Francisco Alberto Madia de Souza, com 9% da lembrança da amostra.“Somente 2,7% dos entrevistados leram nomes como Al Ries. Isso é imperdoável”, diz Francisco José Toledo, Sócio e Diretor-Geral da Toledo & Associados, ao Mundo do Marketing. Ele acrescenta que “Deu para perceber que eles não estão lendo publicações na área de marketing e isso é preocupante porque é uma atividade em que o profissional precisa estar atento ao que acontece no mercado”, um contraste, já que outro levantamento da mesma pesquisa indica que 64% dos profissionais afirmam que estar atualizado com as tendências, conhecer o mercado e os concorrentes são fatores determinantes para o sucesso na área.O que você quer ser quando crescer?Mais um dado inquietante apontado pela pesquisa foi o fato de praticamente metade dos profissionais (45%) não terem planejado o ingresso na área de marketing. “Para mim este é o índice mais grave porque é como se você nunca desejasse fazer medicina e, de uma hora para outra, decidisse ser médico”, afirma Toledo, que acredita haver um modismo acerca da profissão. “Se você perguntar a um jovem que quer fazer Marketing ele não vai saber responder o porquê da escolha”, comenta.O estudo também mostrou uma disparidade nos salários recebidos entre homens e mulheres. Em geral, a média salarial do profissional de marketing é de R$ 2.330,00, inferior à remuneração de profissionais de vendas, por exemplo. Os Homens recebem R$ 3.000 e 20% deles estão em cargo de diretoria enquanto as mulheres, das quais 77% são gerentes, ganham R$ 1.510 em média. “É um dado surpreendente de um preconceito que um dia tem que desaparecer”, ressalta José Zetune, Presidente da ADVB, em entrevista ao Mundo do Marketing. Para ele a pesquisa tem como foco “gerar reflexão e valorizar o profissional de marketing”.A análise também concluiu um assunto comentando por muitos executivos: os marqueteiros de hoje estão cada vez mais jovens. Nada menos que 71% dos entrevistados têm entre 25 a 39 anos. Este novo profissional, entretanto, está cada vez mais fiel às empresas em que trabalha. Em média, os entrevistados atuam na atual empresa há 6 anos e, no total, em quase três empresas em um prazo médio de 11 anos como profissionais de marketing.

Fonte: Jornal do dia Petrobras e site mundodomarketing.com.br

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# postado por Danilo Mota : 7/10/2007
Comentários:
Danilo,

Excelente artigo, todavia seria interessante e/ou fundamental buscar na antropologia social brasileira os problemas com a falta de interessante, e esta é a real história acerca do comportamento pouco interativo acerca da leitura.
Perceba que com os novos meios de comunicação a juventude o faz de forma ampla. A leitura social deve ser considerada como qualquer elemento capaz de levar informação.

grande abraço,
 
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