Sempre em Crise é para pensar de outra forma. Sempre em crise é Marketing, Tecnologia, Informação, Filosofia...é a loucura nossa de cada dia. Aproveite e volte sempre!!!
Terminei de ler o livro Lovemarks, que aborda sobre um tema bastante comentado hoje em dia no mundo do business que é a questão do amor. Assim como em O Monge e o Executivo, de James C. Hunter, o autor Kevin Roberts comenta sobre a necessidade de implantar o amor para com o cliente e oferecer amor através das marcas.
Kevin Roberts é CEO da Saatchi & Saatchi, famosa empresa de propaganda mundial. O livro tem uma diagramação intuitiva e diferente, montada com fotos, peças de propaganda etc.
Kevin supõe andarmos no limite. Segundo o autor grandes idéias vêm dos limites da mente, do ponto extremo. “Quero estar mais próximo do limite sem despencar.”
Ressalta: aumentou a voz do consumidor, acrescentou peso ao que é mais difícil de medir – os aspectos impalpáveis dos relacionamentos, as marcas...o poder das pessoas tornou a emoção mais central. O autor propõe então o Amor.
O autor alerta para a economia da atenção também. E para lidar com o excesso de atenção, deve-se abraçar a emoção. Os seres humanos são movidos pela emoção e não pela razão. A diferença essencial entre emoção e razão é que a primeira leva à ação, enquanto a segunda leva a conclusões. A emoção é uma oportunidade seria de entrar em contato com os consumidores. Sobre o amor, o autor é enfático: os seres humanos precisam de amor. Sem ele morrem; amar significa mais que gostar muito; o amor diz respeito a corresponder, aplica-se a um sentir intuitivo, delicado; quem o que amamos; o amor leva tempo e amor não pode ser comandado ou exigido.
Envolva respeito, a base para o amor.
Uma outra abordagem é o mistério, sensualidade e a intimidade.
A marca tem de ter mistério. Conte histórias, crie ícones (ex. o swoosh da Nike, A Sydney Opera House, Hello Kitty), mitos etc. use passado, presente e futuro.
Explore os sonhos.
Explore os sentidos. Os sentidos interpretam e priorizam. Quando nos sentimos emocionalmente conectados, dizemos “isso faz sentido”. Tato, visão, audição, paladar e olfato. Imagens – visão, cores, audição - som/musica, olfato – sabor/por que tão poucas empresas têm aroma próprio.
Pessoal. Sensível. Constante. Sentíamos falta da intimidade. E a intimidade tem três faces: empatia – se você quer empatia, deve admitir que existe muitíssimo a ouvir, compromisso – compromisso de longo prazo – decisivo para um relacionamento de lovemark, paixão – com paixão, o mais difícil dos objetivos pode ser alcançado.
O livro é um relato pessoal de Kevin Roberts sobre sua experiência, sobre o futuro das marcas e a importância de entregar o amor através das marcas.
E por falar nisso, qual é o futuro da sua marca?
Pense nisso em 2008.
Marcadores: Informação, marca, marketing
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Um candidato a empreendedor com uma start-up na cabeça.