Lula e o SifuComeçou a corrida da Globo para fazer oposição ao Governo Lula. Depois de Fernando Henrique com suas incontáveis ladainhas da retórica, podemos, pela primeira vez, entender claramente o que um presidente diz.
Eu me refiro ao sonoro ‘Sifu’ pronunciado pelo companheiro Lula há alguns dias e anunciado pelo Jornal Nacional como um grande afronta os bons costumes da língua portuguesa. Alguns intelectualóides até andaram falando que o Lula não deveria ter falado daquele jeito, ou não deveria falar termos “chulos”. Daí eu fiquei pensando... Será que a Globo e os intelectuais esqueceram quando FHC chamou os aposentados de ‘vagabundos’? Ou quando Itamar Franco apareceu ao lado de uma modelo ‘sem calcinha’? Eu garanto que o povo não esqueceu todos esses episódios.
Mas fala a verdade: todo mundo solta um ‘sifu’ de vez em quando. Quem ainda não falou, que jogue a primeira pedra. Não sejamos hipócritas! Eu acho melhor ouvir um ‘sifu’ de vez em quando do que agüentar o Faustão exalando ‘Porra’ toda hora no Domingão. Haja paciência!
Para o pessoal da Globo se situar, veja um dado que julgo importante:
Segundo pesquisa da Datafolha, a aprovação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva bateu recorde: 70% dos brasileiros consideram seu governo ótimo ou bom. Se considerarmos que 23% disseram que era “regular”, são 93% que, de certa forma aprovam o governo e apenas 7% de rejeição. Uau!
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Até breve.
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Oportunidades e desafios?
Em todas as nações desenvolvidas e emergentes, o consumo de água deve aumentar devido a preocupação com a saúde. Em nenhum país do mundo o consumo de bebidas alcoólicas caiu mais do que na França. Em 1962 consumia-se, anualmente, 425 copos de vinho por pessoa, em 2001 eram 235 copos. Bebe-se mais água e café. As bebidas energéticas que possuem cinco vezes mais cafeína que o café, em uma lata, é o segmento que mais cresce. Isso talvez para se manterem alertas, visto que o numero de adultos americanos que dorme menos seis horas por noite cresceu 12% em 98 para 16% em 2005. Ao mesmo tempo, há uma preocupação com a saúde e com a aparência. De um lado, grande parte da população é obesa, do outro, as contra tendências são 1,5 milhões de crianças cm idade entre oito e 18 anos que são vegetarianas (há 50 anos esse número beirava a zero) e aquelas em menor número que em nome da longevidade, tem uma dieta de 1000 calorias por dia.
Há grupos que amam o sol e outros não. Isso pode trazer impactos negativos ou positivos no turismo. As pessoas desejam mais fazer cirurgias estéticas. Em 2005, 117 milhões de pessoas utilizaram a internet para obter informações relacionadas à saúde e se automedicar. Em 2006, esse número saltou para 136 milhões de pessoas.
Cerca de 15 milhões de americanos não querem saber de tecnologia. Em contrapartida os casamentos através da internet já são uma realidade crescente. Os serviços de namoro pela net são o segundo ou terceiro maior negócio da internet depois da pornografia.
Os Social Geeks, que para Penn, são uma nova tendência, constituem-se de Grandes grupos sociais ativos que inovam tecnologicamente ao invés de pequenos inventores de garagem.
Enfim, longe do glamour e do charme do mundo empresarial, o setor que mais cresce é o de sem fins lucrativos. Muita gente faz sua renda trabalhando como o ideal de mudar o planeta e ajudar as pessoas em fundações como a Gates ou a Buffet.
Referência: Revista Assobrav n. 258 de jul. 2008
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