Facebook foi a melhor de 2009, na opinião da revista Fast Company, que trouxe ainda Amazon, Apple, Google e algumas surpresas em seu ranking anual
O ranking anual de empresas mais inovadoras do mundo da revista Fast Company trouxe a rede social Facebook na primeira colocação. Segundo a publicação, 2009 foi um grande ano para a empresa liderada por Mark Zuckerberg, que adicionou 200 milhões de usuários ao serviço, muito graças às inovações do site, como exibição de atualizações e fotos nos perfis individuais das pessoas.
No ano passado, o ranking de inovação foi liderado pela equipe da campanha presidencial de Barack Obama.
O ranking de 2010 tem ainda entre as dez primeiras colocadas a Amazon, Apple, Google, Huawei (provedora de equipamentos de telecomunicações, que irá construir a rede 4G de celulares da Noruega, uma das primeiras do mundo nesta nova tecnologia), First Solar (empresa de energia solar), PG&E (geradora de energia hidroelétrica, nuclear e de gás natural, que atende a 5% da população dos Estados Unidos), Novartis (a gigante farmacêutica suíça chamou a atenção pelo foco em doenças raras), Walmart e HP.
O ranking da Fast Company traz ainda os destaques em cada um dos mercados analisados pela revista, incluindo Marketing e Publicidade, onde a liderança ficou com a Grey de Nova York, reconhecida por causa da criação de um departamento interno de produção de comerciais, o que aumentou a eficiência nos custos e ajudou na conquista de marcas como BMW, DirecTV e NFL.
Na segunda colocação ficou a produtora digital Firstborn, graças ao trabalho para JetBlue, SoBe e Wrigley, o que inclui animações controladas visualmente. A ação Whopper Sacrifice ajudou a Crispin, Porter + Bogusky a ficar na terceira posição, seguida por Unilever, reconhecida pelas inovações no planejamento de mídia, que ficou mais focado em estratégias centradas no conteúdo, "indo além de agendar comerciais entre programas na grade", R/GA, a agência de Bob Greenberg que está chegando ao Brasil, Goodby, Silverstein & Partners, destacada pelo comercial Rabbit, de Sprint.
Completam o top ten a Mr Youth, uma iniciante focada em tecnologia para web e que tem clientes como Microsoft, Pepsi e Johnson&Johnson, a Mindshare, agência de mídia que foi além de preencher slots na programação e ofereceu soluções de conteúdo como a web série "In the Motherhood" para a Sprint e "Plum Card" para American Express, Katalyst, companhia de produção de Ashton Kutcher, o "Rei do Twitter", e a Trumpet, agência regional de Nova Orleans, que se reinventou e se tornou uma incubadora de empresas após a tragédia trazida pelo furacão Katrina.
Nas outras categorias, destaque para o site Hulu em TV/Filmes, Apple, em Bens Eletrônicos, a rede de blogs Glam Media em Mídia, Google em Mobile (graças ao sistema operacional Android), Walmart em Varejo (a empresa se destacou pelo Índice de Sustentabilidade, que exige dos fornecedores informações completas sobre o tipo de matéria-prima utilizada) e ESPN em esportes.
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Coca-Cola fatura R$ 17 bi em 2009 e cresce 4%
Multinacional divulgou nesta terça-feira, dia 9, seu relatório de desempenho que aponta 3% de crescimento global e 6% na América Latina
A Coca-Cola Company divulgou nesta terça-feira, dia 9, o seu resultado financeiro de 2009 que aponta crescimento de 3% em vendas globais. No Brasil, a empresa faturou R$ 17 bilhões, o que representa um crescimento de 4% em relação ao exercício de 2008. Na América Latina, porém, o desempenho foi de 6%, atribuído ao fato de alguns mercados emergentes terem bases menores de comparação em relação aos mais maduros como Brasil e México.
Os investimentos previstos pela companhia para 2010 são de R$ 2 bilhões, cifra que supera em 14% os valores do ano anterior; e que fazer parte dos R$ 11 bilhões previstos para os próximos cinco anos.
O vice-presidente de comunicação e sustentabilidade da Coca-Cola Brasil, Marco Simões, explica que a maior parte dos investimentos serão direcionados à infra-estrutura e marketing sem (ver quadro abaixo), no entanto, determinar a divisão por conta de restrições legais das comissões de valores mobiliários dos EUA e do Brasil. Simões acredita que o bom resultado em 2009, dadas as circunstâncias macro-econômicas com a qual o ano começou, sejam um reflexo do foco cada vez maior no crescimento da classe C no país com melhores ofertas para cada categoria de consumo.
Ele destaca os lançamento de produtos como Juat Eko, o energético Gladiator, os novos sabores de Aquarius Fresh, Sprite 2.Zero, Fanta Zero, novas linhas Del Valle e o Matte Leão Orgânico como algumas das ações que contribuíram para o resultado no ano. Em termos trimestrais, a empresa obteve o 23º período consecutivo de crescimento. Em 2009, os índices registrados foram 4% no primeiro, 5% no segundo, 3% no terceiro e uma acelerada de 8% entre outubro e dezembro.
A evolução nos investimentos, segundo Simões, se explica pelas perspectivas de crescimento do país e o relativo baixo consumo per capita de refrigerantes no país, algo em torno de 200 doses (237 ml) por habitante por ano, contra 650 do México, maior índice mundial superando até os EUA (600).
Investimentos da Coca-Cola no Brasil nos últimos sete anos:
2004 - R$ 550 milhões
2005 - R$ 710 milhões
2006 - R$ 750 milhões
2007 - R$ 1,3 bilhão
2008 - R$ 1,5 bilhão
2009 - R$ 1,7 bilhão
2010 - R$ 2 bilhõesMarcadores: Informação, marketing