domingo, novembro 7

Como matar uma marca: o fim do Banco Real

Adeus Real!
Eu sempre fui um cliente ruim para os bancos. Nunca gostei deles. Mas a novela entre Santander e ABN/Real merece destaque.

Após uma bem-sucedida gestão de Fábio Barbosa, o Banco ABN Real acabou sendo alvo de gigante do capitalismo: O Santander. Mas o que é mais curioso em mais esse caso de aquisição, controverso, por sinal, é o cliente. O cliente mais uma vez ficou na mão. As diretrizes do Santander foram mais importantes do que a opinião do cliente (interno e externo). Ou seja, mais um bom exemplo de como se matar uma marca.

Foi assim: O Real conseguiu se posicionar como um banco diferente, ou seja, começou a fazer algumas coisas que os bancos normais não faziam. Por exemplo, seus talões de cheque eram reciclados; Quem quisesse financiar o segundo carro, não poderia fazê-lo pelo banco, entre outros. Tudo ia bem. E justamente por que tudo ir bem, que surge o interesse e a voracidade dos gigantes do capitalismo. Não tenho nada contra aquisições, mas destruir uma marca sem um estudo prévio, parece ser muita presunção para qualquer profissional de marketing, que está, preocupado com o cliente. Isso parece razoável, não?
Acho que os verdadeiros bancos são os vindos do capitalismo social como o Grameen Bank de Yunus, o resto não tem solução.

É crise!

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# postado por Danilo Mota : 11/07/2010
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