sábado, fevereiro 9

Por que as empresas não conseguem mandar na internet?


O fim do controle
Conteúdo próprio, desmistificação de temas através da pesquisa individual ou coletiva; a queda do mercado de música e agora de filmes de Hollywood. O que essas vertentes têm em comum?

Todas essas citações fazem parte do que podemos chamar de fim do controle.
Cada vez mais se houve falar de empresas que tentaram entrar desastrosamente em comunidades, fóruns e debates na internet a fim de interagirem e foram rechaçadas pelos plugados de plantão.

A questão é que na internet, diferente do mercado tangível comum, o cliente diz o que quer, faz o que quer, enfim, tem o poder. E isso não agrada os grandes conglomerados de mídia, que passaram a estudar ferozmente a grande rede mundial de computadores.
A verdade é que o controle e a massificação da mídia está diminuindo.

Empresas comumente acham que conhecem seus mercados e costumam generalizar ou padronizar a sociedade através de estratificação de mercados. Mas com a Cauda Longa aumentando, como conhecer um consumidor? A verdade é que cada “prossumidor” será um target único.

É preciso entender o mercado de internet como muito diferente do mercado comum. E isso envolve deixar o controle e dar a permissão, assim como ensina Seth Godin. É preciso entender também que há marcas ou assuntos em que os internautas não se estimulam a falar. A Coca-cola traz admiração ela tem aderência junto aos seus admiradores por alguma razão, e por isso, identifica várias comunidades. Mas por outro lado é preciso entender que existem outros refrigerantes que não atraem a atenção do prossumidor.

Mas há empresas que teimam em entrar com ações contra blogueiros, perseguir comunidades, gerar cada vez mais comentários virais, só que negativos sobre si mesmos, o que denigre cada vez mais a imagem das empresas.

A dica principal é monitorar e estimular o consumidor a falar da sua marca, encorajar as pessoas a dizer a verdade sobre seu produto. Isso é salutar. Tudo com transparência. Não desencoraje as redes, pode ser pior.

Como disse Marcelo Coutinho, a comunicação com as comunidades não é discurso, é diálogo.

Danilo Mota.

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# postado por Danilo Mota : 2/09/2008
Comentários:
E aí Danilão, beleza véi??
Grande tema e bela abrodagem.
O consumidor é a bola da vez.
Ele já está cansado de ser ursurpado, diminuído, lesado, humilhado pelas empresas. Caso recente é o das operadoras de telefonia celular que estão perdendo o poder que nunca lhes foi dado mas, que os governos fazem vista grossa sempres e elas ditam regras e normas. Estavam reinando de forma absoluta. Basta o consumidor apertar um pouco...descruzar os braços e fazer valer os seus direitos. Andar prá lá e prá cá perde-se tempo. Hora de trabalho, de refeição, de descanso...
Com essa artilharia pesada que é a internet, tudo facilita. As reinvidicações, queixumes e lamúrias dos lesados é extremamente forte. Alcança o mundo todo e faz estremecer muralhas nunca antes ameaçadas. É claro que isso incomoda os grupos potentes.
Os poderosos terão que dar o braço à torcer e diminuir e muito suas margens de lucro e se aliar a quem os faz grande: O CONSUMIDOR.
Essa é a hora.

Abração

Renato Brito
 
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