sexta-feira, dezembro 29
Mudanças...mudanças?
Fim de ano, reflexões, crises e muita esperança pro futuro.
Tudo isso vem passando pela minha cabeça. E nesses pensamentos de fim de ano, me veio à mente uma palavra mágica: mudança. Afinal, nada mais incomoda tanto quanto sair da zona de conforto em que nos encontramos.
Por exemplo, uma boa pergunta que pode gerar mudança: O que eu preciso mudar para melhorar em 2007? Vou me casar? Onde eu quero estar em 2007, 2008...às vezes é difícil dar conta de tantas mudanças pra fazer.
Isso tudo envolve mudança. Mudança de postura, de atitude de exemplo, de tudo. Mudar, se não é o mais penoso processo humano, talvez seja um dos mais. E reparem que nunca foi tão importante mudar. Globalização, produtos e idéias de consumo rápido etc. É preciso cada vez mais saber mudar com sabedoria.
Mas por que é tão difícil mudar?Tem gente que não consegue mudar nem de cadeira na escola. E no trabalho? Há aqueles em que não conseguem fazer muita coisa quando um programa atualiza (ops, upgrade), por exemplo.
A verdade, é que não gostamos de mudar. Por que? Simplesmente por que funciona melhor assim. É como mentir. Funciona ficar estático, apático e estagnado na mesma posição, cargo ou cidade a vida inteira. Mas não se engane. Quando menos se espera, lá está ela: A mudança!
E aí o que fazer? No mundo atual, mudar e saber se adaptar a mudança será cada vez mais crucial para a sobrevivência. Então a solução, acredito é começar a mudar pequenas coisas.
Assim como Stephen Covey sugere nos 7 Hábitos das Pessoas Altamente Eficazes, comece pela parte de dentro. Mude algum hábito, depois de atitude. E vá mudando até que você começará a ver que a mudança faz parte de você o tempo todo, e que você estará ficando menos refratário a ela por osmose. Funciona.
Bom, mas Isso envolve disciplina (outra palavrinha penosa), que é necessária para dar uma forçada na barra na nossa rotina de cada dia. Então mãos a obra. Ano novo, tudo novo!!
P.S. Até pra começar a escrever este artigo envolveu mudança.
Eu já comecei e você?
Boas mudanças em 2007!!
quarta-feira, dezembro 20
Coca-Cola e Femsa compram Del Valle
Coca-Cola e Femsa compram Del Valle
Por meio de oferta pública no México, a Coca-Cola Femsa e a The Coca-Cola Company vão adquirir até 100% das ações da Sucos del Valle. O valor total do negócio é de US$ 470 milhões. Cerca de US$ 380 milhões serão pagos à vista e os US$ 90 milhões restantes referem-se a dívidas da Suco del Valle que serão assumidas pelos compradores. O negócio também envolve operação da Del Valle no Brasil. O negócio só será oficializado após o sinal verde das autoridades reguladoras.
Notícia do Jornal do dia da Petrobras.
terça-feira, dezembro 19
A
tecnologia é so um dos problemas 10.08.2006
A aposta da Vivo em uma nova rede não será suficiente para que a empresa saia do prejuízo
Por Camila Guimarães
exame
A Vivo nasceu em 2003 como a maior operadora de telefonia celular do Brasil. Imbatível. Na época, metade das ligações feitas por celulares no país era completada pela operadora. Sua base de clientes crescia a uma velocidade acachapante: apenas no primeiro ano de atividade, o número de usuários aumentou 30%. É evidente que a festa não duraria para sempre. Mas, com essa musculatura, a Vivo, formada pela associação da Telefónica Móviles, da Espanha, com a Portugal Telecom, parecia ter condições de resistir mais facilmente aos avanços da concorrência e aos eventuais solavancos do setor. Na prática, não foi o que aconteceu. No primeiro semestre deste ano, sua participação de mercado caiu ao nível mais baixo de sua história, 31%, e o prejuízo acumulado no período alcançou 672 milhões de reais -- 78% maior que nos primeiros seis meses de 2005. Esses resultados acabaram afetando o valor dos papéis da operadora. Segundo dados do banco BES, o preço das ações da Vivo caiu 39% de janeiro a julho deste ano -- muito mais que os 13% de queda média do setor. Em julho, o executivo Roberto Lima, presidente da Vivo, anunciou o remédio para os males da empresa: a adoção de outra tecnologia de celular, o chamado GSM (que passará a conviver com a tecnologia atual, o CDMA). A má notícia é que, embora necessária, a migração não será capaz de resolver -- sozinha -- todas as dificuldades da operadora. "A Vivo tem um conjunto de problemas que não têm nada a ver com a tecnologia", afirma Carlos Sequeira, analista de telefonia celular do banco de investimentos UBS.
O primeiro -- e talvez mais antigo deles -- é o peso da estrutura de custos da empresa. A Vivo surgiu da união de sete operadoras de celular distintas, que funcionavam com sistemas totalmente diferentes. Isso significa que áreas como faturamento, compras e vendas falavam os próprios dialetos. O processo de unificação desses sistemas só foi colocado em prática há um ano, quando Lima assumiu o comando da empresa. Com a mudança, vieram os contratempos: muitas contas telefônicas deixaram de ser emitidas e outra parte foi impressa com valores incorretos. Só no primeiro semestre deste ano a empresa deixou de receber mais de 160 milhões de reais. Hoje, 78% dos 28 milhões de usuários da Vivo estão alojados num sistema único. Lima espera migrar o restante da base até o início de 2007, mas nada garante que os contratempos do passado não aconteçam novamente. "Os problemas são técnicos e imprevisíveis", diz Lima.
Té mais.
quarta-feira, dezembro 13
Estou em entrando em crise para escrever o meu novo artigo em breve.
Falaremaos sobre mudanças!!!
segunda-feira, dezembro 11
Conexões ocultas
Recentemente, produzí um artigo sobre a formação de redes sociais. Ficou meio tosco, mas serviu para eu estar cada vez mais testando a minha escrita e capacidade crítica.
Apreciem:
Com o advento da globalização, informatização, integração de sistemas e pessoas, parece nascer nas entranhas sociais um movimento que desafia ainda mais a sociedade pós-moderna. É a tendência da formação das Redes.
Como disse Drucker certa vez, estamos atravessando uma ponte. Um momento de transição cujo futuro é desconhecido. Estamos conectados cada vez mais mas não nos comunicamos melhor por isso; somos de certa forma mais inteligentes e ampliamos nossa gama de informações, mas não conseguimos transmitir essa inteligência para beneficio da humanidade. Tofler disse há algum tempo, que temos uma quantidade crescente de informações que estão nos atingindo velozmente, mas não temos a mesma capacidade de decidir com a mesma velocidade, ou seja, não estamos conseguindo de uma forma mais plena, transformar todo esse conhecimento para um rumo que modifique algo ou que torne algumas situações menos penosas, principalmente para alguns grupos sociais de excluídos.
Nesse sentido, economistas, educadores, administradores, partidos políticos, religiões e governos não estão conseguindo responder a questões- que, sempre existiram, mas que como não nos incomodavam tanto, passaram a fazer parte do dia-a-dia das pessoas. Resultado: Não estamos conseguindo achar um rumo para a nossa economia, nossas questões sociais e nosso balizamento ético. Então, quem tem as respostas?
Ao mesmo tempo em que há uma grande dúvida e questionamentos internos que nos arrancam incertezas e medos cotidianos cada vez mais presentes, temos a certeza de que as mudanças continuarão numa velocidade cada vez maior.
Esses questionamentos que desafiam, principalmente a religião, que também vive um momento de transição, onde, pessoas trocam de credo e de bandeira religiosa em busca de respostas mais concisas e claras (principalmente em se tratando de questões que envolvem valores).
Os questionamentos a que me refiro, na verdade já haviam sido despertados na escola filosófica de Platão e de tantos filósofos e hoje têm sentido maior e ressurgem das entranhas sociais. Podemos pensar que de agora pra frente, a meditação, o pensar e o analisar certamente estarão à frente de qualquer atitude ou idéia.
Os novos desafios nos remontam sobre a idéia de olhar o mundo sob uma nova ótica. Essa nova visão, acredito já estar nascendo em pequenos grupos sociais pelo mundo afora: é o que os cientistas sociais chamam de Conexões Ocultas. É o princípio da formação de redes, já consagrado pela física e pela biologia. Esse conceito cresce e toma importância à medida que a economia e os sistemas seg globalizam. Essas conexões formam a consciência social maior e que se construirá e se desconstruirá em busca de resolver questões do seu interior.
Se por um lado temos um grupo de pessoas controladas pelos sistemas e padrões, temos também pessoas que estão dispostas a mudar o rumo das coisas. E esse é o objetivo desta mensagem.
Precisamos enxergar que o novo é necessário. Que a mudança e o benefício da dúvida são, mais do que nunca, necessários e devem ser incentivados. Nas escolas (principalmente), nas religiões, nos governos, deve ser estimulada a busca pelo livre pensar. Precisamos parar de tentar descobrir quem provocou toda essa confusão e olhar lateralmente para os problemas buscando entendê-los sob novas possibilidades que tenham resultados concretos. Precisamos começar a perceber as interconexões existentes no mundo e que sempre balizaram nossa sociedade. Os “movimentos” e os questionamentos que devemos ter em mente, são necessários. Enquanto olhamos o noticiário da noite ou a novela diária, físicos e cientistas se revesam na descoberta de novas fontes de energia, assim como líderes religiosos estão em busca de explicações das coisas, temos também que começar a perceber os movimentos que vêm surgindo para que o impacto e a nossa reação ante as mudanças seja menos dolorosa e possamos questionar, pensar e agir fazendo a diferença na vida das pessoas.
Até mais.
Danilo
quarta-feira, dezembro 6
Marketing em Momentos de Crise - Quando Coisas Ruins Acontecem a Boas Empresas.Comentário do livro:
Até mesmo as melhores empresas aprenderam a triste e custosa lição: más notícias podem colocar em risco anos de bem-sucedida construção de marca e criação de imagem.
Grandes ou pequenas, as empresas estão sempre vulneráveis. Um simples boato ou uma referência negativa na mídia - com base ou não em fatos - pode desfazer anos de bom conceito.
Qualquer dia de trabalho pode começar com: Boatos ou insinuações de tablóides / Relato de escândalo interno / Adulteração de produtos e serviços / Ação popular ou de uma Associação de Classe.
Marketing em Momentos de Crise fornece elementos para gerenciar riscos. O autor, um profissional tarimbado em marketing e gerenciamento de crise, mostra como: Traçar diretrizes para identificar o que pode dar errado antes que aconteça / Posicionar sua empresa ou negócio antes de uma crise / Estar pronto para enfrentar coisas ruins / Saber o que fazer, em primeiro lugar, frente à crise - e o que fazer em seguida.
"Qualquer notícia é boa notícia" nunca foi tão falso quanto nos negócios de hoje. Marketing em Momentos de Crise proporciona ao profissional orientação e fórmulas para se evitarem crises que afetam o seu negócio.
Notícia do jornal do dia da Petrobras.
terça-feira, dezembro 5
Em crise com o trabalho - parte III – Final
(Re) Conhecimento
Andei pensando sobre o terceiro eixo para fechar a minha sessão de crise com o trabalho. Por intuição, acabei me deparando com um tema que Maslow ficou careca de discutir, e que hoje ainda dá muito pano pra manga: a virtude de Reconhecer.
Pra fazer uma referencia legal, procurei no Aurélio sobre o significado da palavra Reconhecimento e consequentemente Humildade. Fiquei pensando na quantidade de coisas legais que dão significados a essas palavras.
Mas por que então não reconhecemos?
Fico bastante entusiasmado quando alguém, no auge da sua capacidade, é reconhecido pelo que fez ou pelo que faz. Há pouco tempo, li o livro do Muhammed Yunus, o Banqueiro dos Pobres, que recebeu o prêmio Nobel. E que, diga-se de passagem é uma história de vida e de humildade. Daí eu fiz uma co-relação de Humildade com Reconhecimento. E me veio a pergunta: Será que o reconhecimento vem com o tempo, ou há pessoas que são humildes a vida inteira e nunca são reconhecidos?
O Banqueiro dos pobres lutou como Gandhi, Luther King e Jesus e foi reconhecido. Mas e o Seu Zé, marido da dona Maria que levanta todo dia madrugando, trabalha o dia todo e aposenta com um salário mínimo é reconhecido?
Taí a reflexão, é preciso reconhecer mais as pessoas que nos servem. As pessoas que estão nos servindo cafezinho na empresa, que estão na produção, na jardinagem etc. E precisamos começar isso na empresa, afinal, é nela que passamos boa parte de nossas vidas.
A reflexão vale também para os líderes (ou os que se dizem líderes). Será que os gerentes da sua empresa vêm reconhecendo os seus pares? Claro que a grande maioria não. E olha que muitos deles têm dado de presente o livro “O Monge e o Executivo” para seus subordinados. Mas na verdade, eram eles que deveriam ler o livro, e acima de tudo, meditarem em como tornar a vida das pessoas melhor e de como servir de uma forma melhor, que é o propósito do livro. Afinal, não são eles que deveriam nos servir?
Afinal, agora sabemos por que não somos reconhecidos: É que pra reconhecer, precisamos em primeiro lugar ter Humildade.
Até a próxima.
Reconhecimento
Do Aurélio: Admitir como certo, Certificar-se, Declarar, afirmar, proclamar e Admitir como bom, verdadeiro ou legítimo; conhecer.
Humildade.
Do Aurélio: Virtude que nos dá o sentimento da nossa fraqueza, Respeito, reverência; submissão.
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