terça-feira, julho 24
Sony perde liderança após sete anos consecutivos no topo da lista da Harris Interactive
Cibele Santos
18/07 - 14:28 - Jornal Meio & Mensagem
Pela primeira vez desde 1995, a Coca-Cola foi eleita a melhor marca dos Estados Unidos, destronando a japonesa Sony, que há sete anos continuava invicta na preferência dos consumidores americanos. Os resultados da tradicional pesquisa anual Harris Poll, divulgada no dia 17 pela Harris Interactive (leia aqui), foram baseados nas respostas espontâneas de 2.372 adultos (entrevistados via internet entre 5 e 11 de junho) à seguinte pergunta: "Considerando as marcas ou nomes de produtos e serviços que você conhece, quais são as três melhores na sua opinião?". A comparação da lista de 2007 com as dos anos anteriores mostra alguns destaques: - Entre as Top 10 deste ano, cinco melhoraram suas posições comparadas a 2006 -- Coca-Cola (que subiu da 3ª posição para a 1ª),Toyota (da 4ª para a 3ª), Kraft Foods ( da 9ª para a 6ª), Pepsi Cola (ausente em 2006, agora na 7ª), Microsoft (também ausente, foi para a 8ª) e Apple (da 10ª para a 9ª). Outras três recuaram no ranking: Sony, Honda (do 6º lugar para o 10º) e Dell (do 2º para o 4º). A Ford manteve a classificação anterior, em 5º lugar, mas a Hewlett Packard e a General Electric, respectivamente nº 7 e nº 8 em 2006, saíram da lista deste ano. - Entre as Top 10 de 2007, apenas duas constavam do ranking de 1995, Sony (em 3º) e Ford (nº 2). As duas marcas também se destacam pela inclusão em todas as listas da Harris Poll nos últimos 13 anos. Já a Apple emergiu apenas em 2006 (nº 10), a Kraft e a Honda em 2003 (respectivamente em 4º e 9º), e a Dell, em 2001 (nº 5). As presenças mais erráticas no período foram Microsoft e Pepsi Cola, ausentes da lista de 2006. - Entre as indústrias mais representadas na lista das Top 10 desde 2001, a de eletrônicos continuou invicta em 2007, com 4 marcas (Sony, Dell, Microsoft e Apple), seguida por automóveis (Toyota, Ford e Honda) e produtos embalados e de consumo (Coca-Cola, Kraft Foods, Pepsi Cola).
Marcadores: marketing, negócios
segunda-feira, julho 23
Time elege SL como um dos piores lugares da InternetHoje a
Time, talvez a mais lida revista do mundo, saiu com uma reportagem onde listava os “5 sites da Internet para se evitar”. Entre eles estava o Second Life. Como eu sei que há muitos que odeiam o universo virtual – eu me divirto, mas vejo os problemas – achei que seria interessante colocar aqui a tradução (minha) do artigo, originalmente
aqui. Há uma boa dose de polêmica gratuita, até porque um dos outros sites listados é o
Myspace.com, verdadeira instituição lá fora. Mas enfim, ao artigo.
Nós temos certeza que alguém aí está curtindo o Second Life, mas por quê? Visualmente, este vasto mundo virtual pode ser impressionante, mas é notoriamente lento para carregar (roda num software gratuito que você tem de baixar) e difícil de navegar, mesmo que com uma conexão de banda larga. Você interage neste espaço por um avatar, mas criar e personalizar essa representação animada de si mesmo é tedioso. Movimentos parecem sem desenvoltura e pode ter uma lag [lentidão por causa da conexão] terrível. Como em vários sites, há uma curva de aprendizado para novatos, mas a do Second Life é simplesmente íngreme demais. E há pessoas malucas em todos os cantos – tipos perturbadores que espalham pichações e entram na sua frente, te jogando.
Os fãs enaltecem o Second Life como um lugar virtual onde você pode encontrar pessoas, conversar e comprar tênis e imóveis (isso é coisa de mentira por dinheiro de verdade e dançar e jogar boliche e fazer sexo – sugerindo que “humanos virtuais” fazendo “coisas humanas” online no Second Life é de alguma forma menos patético que, vamos dizer, cozinhar Kaldorei kabobs de aranha [uma "receita" do World of Warcraft] ou pantalonas mágicas em
World of Warcraft. O apoio do mundo corporativo ao metaverso como um lugar para encontros da equipe e sessões de treinamento tenta empresatar ao Second Life uma camada de legitimidade. Mas talvez seja o caso de alguns CEOs [diretores-executivos] tentando muito fortemente serem modernos.
Danilo Mota
Marcadores: inovação, internet
sexta-feira, julho 20
Alta Velocidade
Idosa tem a conexão mais veloz do mundo de acordo com o site The Register, a internet caseira mais veloz do mundo pertence a uma senhora sueca de 75 anos. A idosa adquiriu seu primeiro
computador há pouco tempo, e logo ganhou a conexão de 40 Gb/s de presente de seu filho, um guru da internet óptica da Cisco. De acordo com a nota, o segredo está em uma nova técnica de modulação que permite que dados sejam transferidos entre dois roteadores separados por 2.000 km. Com a conexão, é possível baixar um filme em DVD em apenas 2 segundos.
Leia o artigo do The Register:
Marcadores: Informação, inovação, internet
segunda-feira, julho 16
Pode ser que conscientização tenha sido boa, mas o concerto mundial Live Earth deixou a desejar no quesito contenção de problemas. Realizado nos cinco continentes, com o intuito de mobilizar a população mundial contra o aquecimento global, os shows do Live Earth emitiram 31,5 mil toneladas de dióxido de carbono (CO2) no mundo - cerca de três mil vezes mais que um britânico emite em um ano. O cientista John Buckley foi quem chegou a esse número, levando em conta a emissão de público e artistas durante deslocamento e toda a energia consumida durante os concertos realizados em todo o mundo.
É crise!
Marcadores: crise, crítica, marketing
quinta-feira, julho 12
Visões da nova economia. Você acredita?
Visões do futuro
Algumas observações de John Naisbitt em sua recente vinda ao Brasil:
1 - A economia vai se tornar tão integrada que não fará mais sentido falar em PIB de um país. Em vez disso, teremos o produto bruto de áreas de negócios, como o da indústria automobilística ou o da indústria farmacêutica. Estratégias nacionais são coisa do passado. O que os países precisam fazer é educar bem as pessoas e sair da frente.
2 - A mão-de-obra barata vai acabar. Os salários têm subido nas economias emergentes e o peso da mão-de-obra no custo dos produtos manufaturados tem caído. Em 1970 era de 25% e agora está em 4%.
3 - A "próxima grande novidade" não aparecerá tão cedo. Vamos passar as próximas décadas aperfeiçoando descobertas e tecnologias que nasceram nos últimos anos, como a nanotecnologia, a biotecnologia e a tecnologia da informação. Quem se distrair esperando o grande evento vai perder oportunidades nessas áreas.
4 - O avanço na manipulação de genes provocará enorme confronto entre ciência e religião, a exemplo do que aconteceu nas épocas de Galileu e Darwin. Doenças graves poderão ser erradicadas, mas corre-se o risco de vermos no futuro o retorno da idéia de eugenia, ou o "aperfeiçoamento" da raça humana, como queria Hitler.
Acredite se quiser.
Marcadores: empregos, estratégia
terça-feira, julho 10
Universitários em crise
Espantoso: 15% dos universitários nunca leram um livro.Pesquisa encomendada pelo Centro de Integração Empresa Escola (CIEE) e feita pelo Instituto Toledo e Associados aponta para uma aberração: fora os didáticos, 15% dos universitários brasileiros jamais leram um livro. Em junho, foram ouvidos mil jovens na Região Metropolitana de São Paulo, dos quais 34% não lêem com freqüência, 18% não gostam de ler e 16% lêem apenas de vez em quando. No ano passado, pesquisa feita por técnicos do CIEE apontou problemas semelhantes no Rio: 15% dos universitários nunca leram um livro não-didático, 12% leram apenas um, e 36% leram entre um e três livros.
Tem mais: Profissional de Marketing tem pós, mas não estudaQual notícia você quer primeiro, a boa ou a má? A boa é que a Associação dos Dirigentes de Vendas e Marketing do Brasil (ADVB) realizou – em parceria com a consultoria Toledo & Associados - uma pesquisa sobre o perfil dos profissionais de marketing com o objetivo de conhecer este trabalhador e realizar ações que o valorizem. A má é que, deste retrato, algumas fotos revelam dados preocupantes.O primeiro diz respeito à formação. Apesar de 46% terem o ensino superior completo e 43% ter cursado pós-graduação, 1/4 dos profissionais entrevistados (25%), disseram não saber quais são os mais importantes autores da área de Marketing. Philipp Kotler é o mais conhecido por 61% dos 150 profissionais ouvidos em São Paulo. Depois dele, vem o brasileiro Francisco Alberto Madia de Souza, com 9% da lembrança da amostra.“Somente 2,7% dos entrevistados leram nomes como Al Ries. Isso é imperdoável”, diz Francisco José Toledo, Sócio e Diretor-Geral da Toledo & Associados, ao Mundo do Marketing. Ele acrescenta que “Deu para perceber que eles não estão lendo publicações na área de marketing e isso é preocupante porque é uma atividade em que o profissional precisa estar atento ao que acontece no mercado”, um contraste, já que outro levantamento da mesma pesquisa indica que 64% dos profissionais afirmam que estar atualizado com as tendências, conhecer o mercado e os concorrentes são fatores determinantes para o sucesso na área.O que você quer ser quando crescer?Mais um dado inquietante apontado pela pesquisa foi o fato de praticamente metade dos profissionais (45%) não terem planejado o ingresso na área de marketing. “Para mim este é o índice mais grave porque é como se você nunca desejasse fazer medicina e, de uma hora para outra, decidisse ser médico”, afirma Toledo, que acredita haver um modismo acerca da profissão. “Se você perguntar a um jovem que quer fazer Marketing ele não vai saber responder o porquê da escolha”, comenta.O estudo também mostrou uma disparidade nos salários recebidos entre homens e mulheres. Em geral, a média salarial do profissional de marketing é de R$ 2.330,00, inferior à remuneração de profissionais de vendas, por exemplo. Os Homens recebem R$ 3.000 e 20% deles estão em cargo de diretoria enquanto as mulheres, das quais 77% são gerentes, ganham R$ 1.510 em média. “É um dado surpreendente de um preconceito que um dia tem que desaparecer”, ressalta José Zetune, Presidente da ADVB, em entrevista ao Mundo do Marketing. Para ele a pesquisa tem como foco “gerar reflexão e valorizar o profissional de marketing”.A análise também concluiu um assunto comentando por muitos executivos: os marqueteiros de hoje estão cada vez mais jovens. Nada menos que 71% dos entrevistados têm entre 25 a 39 anos. Este novo profissional, entretanto, está cada vez mais fiel às empresas em que trabalha. Em média, os entrevistados atuam na atual empresa há 6 anos e, no total, em quase três empresas em um prazo médio de 11 anos como profissionais de marketing.
Fonte: Jornal do dia Petrobras e site mundodomarketing.com.brMarcadores: Informação, marketing
sexta-feira, julho 6
Riqueza x Pobreza: qual é a lógica?
Às vezes eu fico pensando onde vai parar tanta tecnologia. Tantos recursos, tantas máquinas, tantos avanços, softwares...
Por outro lado fico em crise e questionando por que temos tantos recursos e eles na sua maioria não chegam a uma massa de pessoas.
Resolvi pesquisar o assunto. Como eu já havia lido uma reportagem de Jeffrey Sachs (renomado pesquisador amercicano na revista Scientific American, exponho aqui a questão. O Prof. Sachs fez algumas constatações quanto a pobreza:
A primeira questão é histórica, ou seja, quase todas as pessoas que viveram ao longo da história foram tremendamente pobres. Isso é histórico.
Já a partir da Revolução Industrial (1750) , novos conhecimentos científicos e inovações tecnológicas permitiram que uma proporção crescente da população global rompesse os grilhões da pobreza extrema. Ou seja, a tecnologia vem contribuindo e muito para a sobrevida das populações.
Outro detalhe importante é que um cada seis habitantes ainda luta por condições básicas de sobrevivência. Essas pessoas vivem com 1 dólar por dia ou menos, sendo ignoradas pelos serviços públicos na saúde, educação e infra-estrutura. Cada dia, mais de 20 mil morrem por falta de comida, água potável, remédios ou outras necessidades essenciais. Significa que o caminho ainda é longo.
Outra constatação do professor é que pela primeira vez na história, a prosperidade econômica global, proporcionada pelo progresso científico e tecnológico contínuo e pela acumulação auto-reforçadora de riqueza, trouxe ao mundo a perspectiva da total eliminação da pobreza extrema.
Ainda outra questão é que com investimentos governamentais em escala global, poderia-se reduzir a pobreza extrema até 2025, segundo relatório publicado pela ONU no projeto a qual o professor faz parte.
Para isso, uma nova economia, a economia clinica (aliada com ciência) está emergindo. De forma semelhante a medicina, os economistas do desenvolvimento precisam de uma melhor capacidade de diagnóstico para reconhecer que as patologias econômicas têm uma ampla variedade de causas, inclusive muitas fora do alcance da prática econômica tradicional.
Corrupção: alguns economistas argumentam que a pobreza persiste porque os governos deixam de abrir seus mercados, fornecer serviços públicos e combater a corrupção. Se esses regimes arrumassem a casa, tais países floresceriam. Os programas de ajuda para o desenvolvimento se tornaram, em grande parte, uma série de palestras sobre a boa governança.
Mas não só a governança ameaça o crescimento econômico. A geografia - incluindo recursos naturais, clima, topografia e proximidade das rotas comerciais e grandes mercados - é pelo menos tão importante quanto a boa governança. Em 1776, Adam Smith já argumentava que altos custos de transporte inibiam o desenvolvimento nas áreas do interior da África e da Ásia.
Outra questão importante é equilibrar o binômio crescimento econômico x distribuição de renda. A renda média pode aumentar, mas se ela for distribuída desigualmente, os pobres poderão pouco se beneficiar, e os bolsões de pobreza extrema persistirão (especialmente em regiões geograficamente desprovidas). Além disso, o crescimento não é um simples fenômeno de livre mercado. Ele requer serviços públicos básicos: infra-estrutura, saúde, educação e inovação científica e tecnológica. O gasto governamental, direcionado a investimentos em áreas críticas, é em si um incentivo vital ao crescimento, especialmente se seus efeitos atingirem a população mais pobre.
A África talvez seja o continente mais instável para a aplicação e redução de estratégias me minimização da pobreza. A tecnologia para superar essas desvantagens e dar partida no desenvolvimento econômico existe. Segundo estudo do professor Sachs, a malária pode ser controlada com mosquiteiros, pesticida borrifado nas casas e remédios melhores. Áreas castigadas pela seca na África, com solos pobres em nutrientes, podem se beneficiar muito da irrigação gota a gota e do maior uso de fertilizantes. Países sem acesso ao mar podem ser interligados por redes de rodovias, aeroportos e cabos de fibra óptica. Mas todos esses projetos custam dinheiro, é claro.
Somando tudo, a necessidade total de ajuda ao redor do globo é de cerca de US$ 160 bilhões (gulp!) ao ano, o dobro dos US$ 80 bilhões do orçamento atual de ajuda dos países ricos. Esta cifra representa cerca de 0,5 % do Produto Interno Bruto (PIB) combinado das nações doa-doras afluentes.Ela não inclui outros projetos humanitários, como a reconstrução do Iraque pós-guerra ou a ajuda às vítimas do tsunami no oceano Índico. Para atender também a essas necessidades, uma cifra razoável seria 0,7 % do PIB, aquela que países doadores há muito prometem sem cumprir.
Se as nações ricas deixarem de fazer esses investimentos, receberão pedidos de ajuda de emergência praticamente para sempre. Elas enfrentarão a fome, epidemias, conflitos regionais e a disseminação de refúgios terroristas. E não apenas os países pobres, mas também elas próprias estarão sendo condenadas à instabilidade política crônica, emergências humanitárias e riscos à segurança.
O debate está agora passando do diagnóstico básico da pobreza extrema e dos cálculos das necessidades financeiras para a questão prática de como prestar melhor o auxílio. Muitos acreditam que as tentativas de ajuda falharam no passado e que é preciso cuidado para evitar a repetição dos erros. Algumas preocupações são fundamentadas, mas outras são alimentadas por mal-entendidos.
Segundo o professor Jeffrey Sachs, a sociedade ocidental tende a pensar na ajuda externa como um dinheiro jogado fora. Mas, se fornecido de forma apropriada, é um investimento que um dia trará retornos enormes, à semelhança da ajuda americana à Europa ocidental e leste da Ásia após a Segunda Guerra Mundial. Ao prosperarem, os atuais países pobres não dependerão mais da eterna caridade. Eles contribuirão para o avanço internacional da ciência, tecnologia e comércio. Eles escaparão da instabilidade política, que os deixa vulneráveis à violência, tráfico de drogas, guerra civil e até à tomada do poder por terroristas. A segurança dos países ricos também aumentará. Como escreveu o secretário-geral da ONU, Kofi Annan: "Não haverá desenvolvimento sem segurança, e não haverá segurança sem desenvolvimento".
Trazendo pro lado econômico e de consumo, há algumas teorias de do Professor e consultor C.K. Prahalad que confirmam que as empresas devem investir na baixa renda e nos mercados de massa. Segundo o ele, que atua na Universidade de Michigan e é um dos maiores pensadores do mundo dos negócios da atualidade, a grande conseqüências da democratização do comércio vai ser a queda significativa do preço das mercadorias em todo o mundo. Segundo ele, em 10 anos, a redução nos EUA pode chegar a 40%! De um lado, isso vai erodir a margem de lucro das empresas. De outro, vai permitir que uma camada maior da população tenha acesso a produtos antes restritos aos segmentos mais ricos da sociedade.
A área de produtos eletrônicos é um exemplo típico dessa tendência. DVDs que custavam 500 dólares há 3 anos, hoje podem ser comprados por um décimo do valor. O mesmo acontece com os computadores, as televisões e os aparelhos de som. A grande questão nesse caso é: será que essa tendência também vai acontecer na área de serviços?
Percebe-se que a pobreza e as relações de consumo devem ser olhadas bem de perto. Começamos a verificar aqui no Brasil que não é aconselhável abrir o crédito, como fez o governo, sem preparar a população para a facilidade do dinheiro. É a aquela história de ensinar a pescar. Se os governos não educarem as pessoas para a onda de crédito farto, que é um dos motes dos economistas para a redução da pobreza, teremos uma onda de consumo mundial ainda maior, que hoje já é um problema e, que, contribui para as dificuldades das questões ambientais.
Tire suas próprias conclusões.
Danilo Mota
Marcadores: mercado, pesquisa
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