segunda-feira, outubro 29
Parabéns Sempre em Crise!!!
Uma idéia que deu certo.
Há um ano o Blog Sempre em Crise, vem tentando cumprir a sua missão de ser um veículo informativo e informal para mim e para meus leitores. Este blog, que começou como uma brincadeira no curso de pós em marketing em Linhares, acabou se transformando em uma coisa séria. Hoje, o Sempre em Crise é a minha vitrine na web. Ele traz informação variada, entretenimento, e as loucuras nossas do dia-a-dia.
São 150 visitas por mês;
Média de 2 postagens inéditas por semana;
Alto grau de pesquisa etc.
aproximadamente 100 postagens.
Nenhuma influência de meios externos.
Um dos motes do meu blog foi o de ser um veículo também provocativo, assim como eu. Acho que questionar o status quo, é válido em tempos de escassez de criatividade em alguns mercados. Claro que nem sempre eu consigo, mas eu tento. Isso tem como objetivo ajudar a clarear a idéia de quem lê. De compartilhar, de dividir sei lá.
E você, o que acha do Sempre em Crise. Opine e faça este blog um lugar de compartilhamento de idéias. Aliás, será que não está na hora de você também criar um blog?
PARABÉNS SEMPRE EM CRISE E LONGA VIDA!!!!Danilo Mota
Marcadores: aniversario, Informação
terça-feira, outubro 23
Será que o Sempre em Crise está ficando Pop?
Reflexão rápida
Esses dias eu inseri no código deste blog, o Google Analytics. Pra quem não sabe, essa ferramenta monitora tudo do seu blog. Desde a visitação, até o país dos visitantes.
Daí, fiquei surpreso ao ver que pessoas da China, Taiwan, Austrália e tantos outros acessaram meu blog – apesar da rejeição dele ainda ser alta. É incrível este lado da internet, de dar voz as pessoas como eu ou qualquer um que queira se manifestar – e ser apedrejado também.
Então me veio uma reflexão curiosa. Com o advento do Google Analytics, eu comecei a monitorar o blog quase que dia-a-dia. E isso me deixou curioso para saber quais os assuntos estavam sendo mais visitados. Isso foi legal, mas acabei ficando em crise por que sempre lutei, de certa forma, contra o poder das mídias de massa (não só eu, mas acho que todos os blogueiros de certa forma). Daí eu me vi buscando artigos para agradar ao leitor e gerar tráfego - e quem sabe um patrocínio de publicidade do Google. Algo errado nisso? Acho que em parte sim. Tive de parar alguns dias e refletir. Será que devo escrever só o que interessam a maioria? Não. Assim eu (blog) estaria me tornando um produto de consumo rápido e quem sabe de massa (na internet, claro). Veio o veredicto: O sempre em crise estava ficando pop.
Resolvi então rever todo o conceito de blog expresso por vários especialistas e intelectualóides de plantão. O consenso é que o blog é ferramenta individual de divulgação de idéias para pessoas que compartilhem com suas idéias. Monitorar o blog é importante? Sim, mas deve-se haver o equilíbrio para não haver massificação de conteúdo. Isso acontece com a Veja, A Globo e tantos outros meios de mídia, que ganham dinheiro expondo notícias que interessam a certas marcas que tenham certos interesses. Isso não teria problema se essas marcas não interferissem de forma indireta nas reportagens.
Por isso leitores, uni-vos o Sempre em Crise estará firme em seus princípios. E isso é o que vale: ser fiel a si mesmo e aos seus valores. E você? Já fez sua reflexão hoje?
Entre em crise comigo e voltemos às raízes.
Até Breve.
Danilo Mota
Marcadores: crise, crítica, Informação
quinta-feira, outubro 11
Histórias é que mandam.
Estou lendo o livro Todo Marketeiro é Mentiroso e confesso que fico cada vez mais surpreso com Seth Godin. O cara manda bem.
Neste livro, Godin defende que as empresas devem vender idéias genuínas para seus clientes. Em tempos de propagandas evasivas e consumidores ariscos, contar histórias pode ser uma saída. O importante nas histórias, não é o que os especialistas dizem, mas o que as pessoas pensam que são. A Coca-cola é melhor do que a Pepsi, porque você assim o deseja. Eis alguns insights do livro:
Os fatos são irrelevantes. Na verdade, não importa se algo é melhor, mais rápido ou mais eficiente. Vale apenas aquilo em que o consumidor acredita.
As empresas lucram porque os consumidores compram aquilo que querem e não o que precisam. Necessidades são pragmáticas e objetivas, desejos irracionais e subjetivos.
Portanto, a pessoa conta uma história para si própria, uma história envolvente que explica como esta nova compra certamente atenderá às suas mais profundas necessidades.
Quem compra um tênis Puma, por exemplo, na maioria das vezes está visualizando as dramáticas mudanças em que outras pessoas percebem quanto você está na moda.
Por que? Porque nossos cérebros estão sempre criando um roteiro, uma história, uma explicação para o que vemos.
Precisamos ver explicações onde não há nenhuma porque nossos cérebros são incansáveis e não suportam a hipótese do acaso. Diante de coisas sem explicação, as pessoas inventam suas próprias mentiras.
Na verdade, os marketeiros não são os mentirosos, são apenas os contadores de histórias. Os consumidores pegam essas histórias e mentem pras suas mentes, pois, há um imenso vácuo entre a realidade observável e as mentiras em que contamos pra nós mesmos.
Marketing hoje passou a ser: a arte de disseminar idéias e isso é o emblema mais importante de nossa civilização.
Para sobreviver a avalanche de escolhas disponíveis, os consumidores tomam decisões instantâneas.
Conclusões:
A grande falha do marketing de massa é a sua incapacidade de explicar a variedade de escolhas. Nem todos nós desejamos as mesmas coisas. As pessoas se agrupam quando partilham as mesmas visões de mundo. O trabalho é encontrar um grupo que ainda não tenha sido descoberto e enquadrar uma história para contar pra ele.
Você deve se preocupar com as primeiras impressões em relação ao seu negócio, campanha etc. Más impressões podem gerar supertições. Primeiras impressões ruins levam a formulação de histórias imprecisas – supertições em que acreditamos e que contamos para nós mesmos.
Selecione seus clientes e abandone aqueles que não compartilham com sua visão.
A razão pela qual as pessoas compram não é tanto o que desejam mas como o produtos as faz sentir.
Pra relaxar, deixo acima o quadro O Morro de Portinari.
So long...
Marcadores: Informação, marketing, midia
segunda-feira, outubro 8
Acompanhe o marketing de permissãoNa Inglaterra, usuários de celular começaram a testar um novo serviço. O Blyk, que oferece ligações e mensagens de texto gratuitas em troca da veiculação de anúncios nos aparelhos. No ano passado, a Virgin Mobile, dos EUA, lançou um serviço similar. As receitas devem ser pequenas, inicialmente, algo entre US$ 1 bilhão e US$ 2 bilhões. Mas o importante para as operadoras é a nova fonte. Segundo as empresas, as tarifas de ligações estão estagnadas ou em queda em muitos mercados.
Mais um teste desse demonstra a importância do crescimento do Marketing de Permissão e da delongada batalha em que os mercados de mídia estão enfrentando no mundo inteiro. Somente a criatividade e a disposição de enfrentar novas situações é que poderão tirar as empresas da crise e manter os conglomerados de mídia no ponto de sobrevivência.
O crescimento da permissãoO site
www.administradores.com.br, adotou a versão web 2.0. Agora os usuários poderão criar blogs (espaços próprios para usuários publicarem artigos), redes sociais e compartilhamento de arquivos. Recentemente o jornal The New York times fez algo parecido, dando poder ao internauta de fabricar e participar dos conteúdos do jornal.
Outra abordagem interessante, dentre tantas que estão ocorrendo no mundo é a da Flickr. O site, recentemente lançado na versão em português (Brasileiro) , vai lançar uma exposição e um livro com suas melhores fotos publicadas pelos usuários. Apresente "Seu Brasil", e lá publicar imagens que retratem os diferentes pontos de vista de cada um sobre o nosso País. As fotografias inscritas até 15out estarão presentes em uma exposição no MUBE, a partir do dia 23 de outubro, com destaque para 27 imagens selecionadas, cada uma retratando um Estado brasileiro e uma para a capital federal. O material renderá ainda um livro, a ser distribuído gratuitamente aos participantes e a um mailling que inclui jornalistas, fotógrafos e profissionais de meios digitais e da propaganda. A escolha das 27 imagens será feita pela equipe do Yahoo!.
Pessoal, estejam atentos às mudanças.
Fonte: Jornal do dia Petrobras com adaptações.
Marcadores: Informação, pesquisa
sexta-feira, outubro 5
A Revista The Economist apresentou uma pesquisa do banco australiano Commonwealth Bank, indicando que devido a alta carga tributária, o iPod da Apple é o mais caro ao consumidor final. O item pesquisado é o iPod Nano de 4 gigabytes.
Os brasileiros são os consumidores que mais caro pagam pelo aparelho em todo o mundo: US$ 369,61.
O mais barato está em Hong Kong, US$ 148,12, seguido pelos EUA, US$ 149; Japão, US$ 154,21; Taiwan, US$ 165,82; e Cingapura, US$ 167,31.
Como estamos falando de Apple, deixo uma tela Van Gogh para apreciação visual. Realmente, as coisas que não possuem arte não se tornam referência. Steve Jobs soube disso ao crial o iPod. Simples, esteticamente perfeito e artísticamente materializado.
Danilo
Marcadores: Informação, novidades
terça-feira, outubro 2
A Era do Nicho
Variedade x Decisão
Será que entramos numa era em que as escolhas não terão mais fim? Observem que hoje, a qualidade e preços semelhantes e a variedade de produtos aumentaram bruscamente. Como Tofler disse, as informações aumentaram de forma brutal, mas a nossa capacidade e discernimento para decidir, não acompanharam essa lógica. É por isso que as musicas não emplacam mais com tanta força, as roupas e a moda estão se fragmentando e se globalizando ao mesmo tempo e o buzz marketing voltou em evidência. Há a demanda pela cultura de massa, mas parece que ela está perdendo força. Como diferenciar-se então?
Entender muito bem os mercados, saber segmentá-los e identificar nichos nunca foi tão importante. E isso não é tão fácil quanto parece. Eu por exemplo estou tendo dificuldades em identificar um nicho para certo mercado em que eu estou tentando entrar. Os nichos são como minas de ouro, difíceis e raras de serem encontradas. E elas só são encontradas através de muita percepção e análise.
Algumas verdades inconvenientes
1 - A criatividade e a inovação estão mandando os mercados. Não acredita? E o exemplo da Apple com seus aparelhos focados no design e inovação?
2 - A capacidade de aprendizado. Como Peter Senge (e-learning) já sugere a capacidade de aprendizado está determinando também as estratégias empresariais. Veja o exemplo da IBM que vendeu todo o seu know-how de hardware e está focando cada vez mais em serviço. A capacidade de aprender e desaprender estão se tornando sine qua non.
3 - A democratização de tudo. Está se tornando impossível também impor alguma coisa. As pessoas estão refratárias a muita balela. Um exemplo é a industria de música que sempre impôs regras no mercado e hoje está em estado de demolição. As pessoas estão comprando mais musica? Não, pelo contrário, em princípios de 2006
[1] o Ipod já havia vendido 42 milhões de aparelhos e 1 bilhão de faixas musicais pelo Itunes, média de 24 faixas por aparelho.
As vendas de CDs caíram 20% desde o lançamento do iPod. Os usuários estão enchendo seus HDs de músicas e compartilhando-as com amigos. E isso está ditando o mercado. Por que então que a industria de música ainda não mudou? Por que sua margem mundial de vendas de CDs ainda é alta e não chegou nas classes pobres. Porém, nas classes pobres existe um outro problema para a indústria de música que é a pirataria.
Outros mercados vêm sofrendo com a mudança do poder trocando de mão. O cliente que antes era obrigado a comprar o que tinha, hoje compra se der na telha e, pra fazê-lo, pesquisa muito, informa-se, pega referências e etc e tal.
Emfim resolvi escrever estes insights pra provocar uma reflexão em relação a todas as nossas atividades, empresas e na sociedade. Será que os outros mercados, como o de petróleo, por exemplo, não estão começando a sofrer o mesmo efeito dos mercados de mídia. A pressão ambiental e da sociedade não serão determinantes para a sobrevivência deste segmento? Cabe pensarmos.
Danilo Mota
[1] A Cauda Longa de Chris Anderson. Editora Elsevier.
Marcadores: Informação, mercado, Mídia
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