quinta-feira, agosto 30
No Desequilíbrio é que está a chave da crise.Há poucos dias terminei de ler o livro O Ponto de Desequilíbrio de Malcolm Gladwell. Gladwell é jornalista da revista New Yorker
Eis aqui alguns insights que extraí do livro. Para quem gosta de ciência e comportamento e marketing, o livro é obrigatório. Pra quem é estudante, principalmente de administração, é uma recomendação. Para o resto é uma leve sugestão.
O Ponto de Desequilíbrio é a biografia de uma idéia, e a idéia é muito simples: a melhor maneira de compreender o surgimento de novas tendências da moda, o fluxo e refluxo das ondas de crimes, ou a transformação de livros desconhecidos em best-sellers, o aumento do consumo de cigarros por adolescentes, os fenômenos da propaganda boca a boca ou qualquer outra mudança misteriosa que marque o dia-a-dia é pensar em tudo isso como epidemias. Idéias, produtos, mensagens e comportamentos se espalham como vírus.
Gladwell pesquisa as fontes de como ocorre o contágio de uma idéia ou conceito. Ele faz um paralelo com o bocejo, por exemplo.
Basta ler a palavra bocejo para de repente se ver bocejando. O bocejo é incrivelmente contagiante. As doenças viróticas também conseguem obter o contágio com facilidade. A idéia do autor é investigar como pequenas mudanças podem fazer grandes feitos. Os três fatores que Gladwell conseguiu identificar se dividem em três:
A Regra dos Eleitos, o Fator de Fixação e o Poder do Contexto.
A Regra dos Eleitos está ligada a capacidade do indivíduo em comunicar algo. São comunicadores, experts e vendedores.
Os comunicadores têm o primeiro critério básico, que é o de conhecer muita gente. Pulverizado entre todas as camadas sociais, em outras palavras, existe um pequeno número de pessoas com um talento extraordinário para fazer amigos e conhecidos. São os Comunicadores.
Os comunicadores são importantes não só pelo número, mas também pelos tipos de pessoas que eles conhecem. Talvez a melhor maneira de compreender isso seja no fato de que os comunicadores conseguem ocupar muitos mundos, subculturas e nichos diferentes. Os comunicadores também são
conectores.Mas no contexto da regra dos eleitos, ser
expert é também fundamental.
O expert é o que acumula conhecimento. O expert é uma pessoa que tem informações sobre muitos produtos, preços ou lugares diferentes. É alguém que quer resolver os problemas dos outros, em geral resolvendo o seu. Obviamente, eles sabem de coisas que a maioria de nós desconhece. Lêem mais revistas do que os outros, mais jornais, e talvez sejam os únicos a ler todo aquele lixo que chega pelo correio. Eles têm habilidades sociais e conhecimento para iniciar epidemias de propaganda de boca. O que os distingue não á tanto o que eles sabem,
mas como eles passam adiante o que sabem. O expert é um persuasor. Um expert é um professor mas é também, ainda mais enfaticamente, um aluno.
Os comunicadores são a cola social: eles espalham. Mas existe também um grupo de seleto de pessoas –
os vendedores – capazes de nos convencer, quando não acreditamos no que estamos ouvindo, e são tão importantes para a propaganda de coca quanto os outros dois grupos. Quem são esses
vendedores? São pessoas com alto grau de energia, charme, simpatia. Eles conseguem sincronia interacional. Transmitem emoção contagiante.
O
Fator de Fixação é a Capacidade de fixação de uma pessoa. O fator de fixação diz que há formas específicas para tornar uma mensagem contagiante memorável; existem alterações relativamente simples na apresentação e estruturação das informações que fazem uma grande diferença na intensidade de seu impacto.
Um ponto importante para deflagrar uma fixação está em dar motivos para as pessoas agirem. As pessoas, por exemplo, em uma campanha contra o tétano para aderirem ao movimento de vacinação, tiveram de ter um incentivo no folheto de anuncio do evento. Foi dado um motivo sutil e significativo no folheto, que foi o mapa bem localizado do local da vacinação. Os alunos neste exemplo precisaram saber como encaixar essa história de tétano em suas vidas. A freqüência é um ponto chave também no processo.
A regra dos eleitos diz que existem pessoas excepcionais capazes de iniciar epidemias. Basta encontrá-las. O que aprendemos sobre fixação é a mesma coisa. Existe uma forma simples de embalar uma informação que, nas devidas circunstancias, a torna irresistível. Basta descobrir qual é.
Um detalhe importante é que a era da informação criou um problema de fixação.
O terceiro ponto do livro de Gladwell é o
Poder do Contexto. A regra dos eleitos viu o tipo de pessoa crítica para a divulgação das informações, a fixação sugere que para conseguir deflagrar uma epidemia, as idéias têm de ser lembradas e nos fazer agir.
O poder do contexto é um argumento ambiental (refere-se ao contexto onde vc está inserido). Ele diz que o comportamento é uma função do contexto social.Quem quiser se aventurar pelo livro pode encontrá-lo na
www.americanas.com.br. Existe outro livro do autor que é Blink, que fala sobre as decisões numa fração de segundo.
O blog do cara é:
http://gladwell.typepad.com/gladwellcom/Danilo
Marcadores: idéias, Marketing viral, pesquisa
terça-feira, agosto 28
O google não pára de inovar.
O sistema ainda é novo mas já assusta pela novidade. O Sky - extensão do Google Earth - é o novo serviço do Google para observar agora o universo.
Uma das funções Sky foi batizada de Quintal Astronômico. Ela destaca as estrelas, as galáxias e as nebulosas que podem ser vistas a olho nu ou com o auxílio de binóculos e pequenos telescópios. Tem como objetivo ajudar as pessoas, principalmente os astrônomos amadores, a reconhecer com maior facilidade áreas do céu à noite. O programa conta com 120 fotos em alta resolução, feitas pelo telescópio Hubble, a mais potente máquina usada para produzir imagens do espaço. Foi com a utilização desse equipamento que os pesquisadores conseguiram comprovar a existência de buracos negros no núcleo das galáxias e entender o processo de nascimento e morte das estrelas. Quando se clica sobre uma dessas fotos, a tela mostra um quadro com textos informativos, retirados do banco de dados da agência espacial americana, a Nasa. O programa também está conectado diretamente à Wikipédia, a enciclopédia da web.
Ainda: O Sky permite observar a trajetória desenhada no céu pelos planetas do sistema solar durante um período de dois meses. É possível, por exemplo, localizar Netuno no firmamento em um determinado dia e hora. Ou identificar a posição da Lua e mostrar em que fase estava o satélite naquele momento. Os astronautas virtuais podem ainda usar o Sky para fazer turismo pelas galáxias saltando da Via Láctea para Andrômeda ou para as Nuvens de Magalhães. Ou até realizar uma jornada passando por todo o ciclo de vida de uma estrela. Para colocar o universo dentro do computador, o Sky utilizou imagens da Nasa e de seis observatórios internacionais. Por meio de softwares específicos, as fotos foram agrupadas umas ao lado das outras até que se formasse uma imagem nítida de cada recanto conhecido do universo – uma construção semelhante à executada com as imagens de satélite da superfície da Terra no Google Earth.
- Notícias recentes do Google que não pára:
O Google comprou a empresa de anúncio online DoubleClick por US$ 3,1 bilhões;
Google é a marca mais valiosa do mundo, segundo pesquisa encomendada pelo Financial Times;
Ajuste no design do Orkut dá roupa nova ao site;
Uma das novidades mais impressionantes do Google, com 200 milhões de downloads, é o programa de mapas Google Maps Street View. O recurso permite que uma pessoa observe uma rua – com as fachadas das lojas, as casas e os carros – como se estivesse circulando pela calçada. É possível realizar giros de 360 graus.
É crise.
Marcadores: inovação, internet, mercado
quinta-feira, agosto 23
Sempre gostei de desenho e ilustrações em geral, e, com a entrada da internet, surgiu no universo da arte a ilustração digital. É uma atividade um pouco nova e portanto, um pouco amadora. Porém, encontramos ilustradores que nos fazem refletir com sua arte. Um deles é Jonathan Wong, um irlandes que projeta nas imagens digitais a essência da arte. Aqui neste post, uma imagem de uma de suas criações. Acesse o site e veja mais:
http://www.artofwong.com/Viva o Belo!
Marcadores: design, mercado
quarta-feira, agosto 22
A Mídia de Massa em Crise
De vez em quando eu fico vasculhando a net pra achar matérias pra minha monografia, que aborda sobre a tendência de declínio das mídias de massa. Bom, dentro desse contexto, achei no site da Catho, uma entrevista de Sonia Abrão (brrr!) comentando sobre a crise na TV. Isso reforça a idéia de que há uma possibilidade (tomara) de que os grandes conglomerados de mídia sucumbirão ao poder da Era do Cliente.
Esse mote também é levantado por Cris Anderson, no seu consagrado livro A Cauda Longa, que dentre outros, aborda que os mercados de massa não vão morrer, mas vão perder muito espaço para nichos que estão ainda obscuros no mercado. Kotler também já abordou esse tema: A segmentação cada vez mais precisa, vai ditar a sobrevivência às empresas. Isso envolve claro um esforço sobre-humano para mudar a cultura de marketing nas organizações.
Você acredita nisso? Dê a sua opinião.
C&S: Na televisão, de um modo geral, o que você acha que falta na programação? Sônia: A gente está vivendo uma crise, um momento de transição como um todo. Você vê que a maioria as novelas se repetem, os programas de auditório não conseguem uma nova saída, o público começa a reclamar da monotonia e busca opções no canal a cabo - que também não está bom. Acho que o jornalismo ainda é o que salva.
C&S: Você acha que essa crise é por conta de falta de espaço por parte das emissoras ou falta de gente que queira fazer diferente?
Sônia: Falta de um novo olhar, de nova maneira de se tratar os assuntos. Se você inova muito, o público estranha e não recebe. Se você repete as coisas que já deram certo, o público se aborrece muito fácil e deixa de assistir. Então, o que é exatamente novo que pode prender como as velhas fórmulas consagradas - que não podem se repetir à exaustão - a gente ainda não sabe. Esse é um momento de busca.
C&S: Quanto pesam a opinião do público e a audiência no formato de um programa?
Sônia: O público pesa muito. O IBOPE, claro, é igual a boletim. Se você for se basear só nele, você está perdida, porque é exatamente isso, o público hoje é flutuante, altamente rotativo, também não sabe direito o que está procurando, como a gente também não sabe direito o que oferecer. Por causa da guerra de audiência, o pessoal esgotou todas as fórmulas que tinham nas mãos e dá essa sensação de cansaço.
C&S: Qual você acha que deve ser o papel da televisão brasileira?
Sônia: Acho que o papel de todo o veículo de comunicação é informar e opinar. Quanto mais profissionais de opinião esclarecida, bem informada e bem formada a respeito dos mais variados assuntos, melhor. Vivemos num país de tão pouca instrução, de um nível educacional tão precário. Isso faz com que as pessoas sejam mais facilmente manipuladas. O público brasileiro é muito intuitivo, é a tal da sabedoria popular. Se você pisa muito na bola, se pega um caminho que não é legal, você dança. O telespectador é senhor do controle remoto.
Entrevista de Naísa Modesto a Sonia Abrão no Portal Catho.
É Crise...
Marcadores: Informação, marketing, mercado
segunda-feira, agosto 20
A crise faz a Universal "pular "
Universal Music, maior gravadora do mundo, vai testar a venda de músicas de artistas como Amy Winehouse, 50 Cent e Black Eyed Peas, sem tecnologia de proteção contra cópias.
A companhia informou que em comunicado que vai permitir a venda de milhares de seus álbuns e faixas no formato MP3 sem proteção contra cópias, software conhecido como administração de direitos autorais.
O teste da Universal marca uma retirada da empresa da prática comum da indústria, uma vez que muitas gravadoras grandes insistem que a tecnologia DRM serve para coibir a pirataria.
"O experimento vai ocorrer de agosto a janeiro e vai analisar fatores como demanda dos consumidores, sensibilidade de preço e pirataria relacionados à disponibilidade de MP3s abertos", informou a Universal. Empresas como Google, Wal-Mart e Amazon.com participarão do teste, informou a Universal.
Mas fora dessa lista está a loja on-line de músicas da Apple, iTunes, terceira maior varejista de canções dos Estados Unidos.
As músicas compradas no programa da Universal poderão ser executadas em uma variedade de players de MP3, incluindo no iPod, da Apple.
Fonte: Reuters13/08/2007
Marcadores: Informação, negócios
quinta-feira, agosto 16
Há quanto tempo você não compra um CD?
Eu digo CD original, claro!
Eu me fiz essa pergunta quando estava escrevendo o meu trabalho final de curso, cujo tema é a Fragmentação das Mídias. Talvez essa pergunta também tenha surgido porque eu estava ouvindo um DVD pirata do U2, quem sabe. (essa parte não era pra eu ter falado, mas tudo bem).
Mas falando sério, em recente artigo da Revista inglesa Prospect, há algumas colocações interessantes sobre a questão da diminuição brusca do lucro das gravadoras, que afeta até as rádios devido ao não pagamento do famoso jabá. Vender CDs sempre foi um bom negócio, pois as grandes gravadoras tinham o mercado nas mãos, principalmente a EMI, Warner, Sony e Universal. Mas agora essa industria está cambaleando. As gravadoras mergulharam num processo de desfusões, demissões e outros ôes para poder sobreviver mais um tempo. Veja alguns dados:
- No primeiro trimestre de 2007, o mercado para os 200 CDs mais vendidos no Reino Unido encolheu em 20% comparado com o mesmo período em 2006. Nos EUA, as vendas de CDs em 2007 caíram 15%; na França, 25%; e no Canadá, 35%. O mercado alemão, que já foi o maior da Europa, agora não ultrapassa o da Holanda.
- Os números mais recentes dos EUA revelam que, apesar de os downloads pagos serem cada vez mais populares - subindo 75% em 2006 - o aumento na demanda está diminuindo. E enquanto o valor total das vendas de música em todos os formatos permaneceu mais ou menos estável em 2004 e 2005, caiu em mais de 6% em 2006.
- No espaço de cinco anos, os 82 milhões de alemães tornaram-se uma nação de copiadores de CDs, pagando centavos por discos que antes custavam cerca de US$ 28 (R$ 56).
Fatores favoráveis para a grande contribuição no declínio da industria fonográfica foi a pirataria on-line desencadeada pelo Napster por exemplo. Outro fator foi o compartilhamento de arquivos e logo mais a formação do mercado democrático que temos hoje capitaneada pelo iTunes, dentre outros.
Vídeos e música
Vídeos e musica sempre fizeram um bom par. Não é a toa que a MTV sempre abocanhou bons lucros. Mas agora, o mercado de Vídeo também começa sofrer ao mesmo ataque democrático que a industria de música. Com a chegada do Youtube e tantos outros sites de compartilhamento de vídeos, vários artistas anônimos estão se beneficiando com a capacidade viral da internet para se projetarem, muitas vezes, sem gravadoras. A banda de rock americana OK Go tornou-se um fenômeno de vendas. O motivo? Um vídeo caseiro, que mostrava os 4 músicos da banda dançando uma coreografia ridícula para a faixa A Million Ways. O clipe - gravado no quintal da casa de um deles - foi parar no YouTube, onde em pouco tempo foi acessado mais de 10 milhões de vezes e tornou-se o vídeo musical com maior número de visitas já registrado.
E quem dita essa audiência? O próprio usuário. Essa é a diferença entre o mercado de música antigo, que impunha um sistema e o novo mercado que depende da democrática e viral capacidade da internet de atingir várias pessoas.
Cris Anderson, autor do livro A Cauda Longa, diz enfaticamente: “Os sucessos de antigamente aconteciam muitas vezes pela falta de alternativa para o consumidor”. Agora acontece o contrário: todo mundo pode escolher o que ver, ouvir, ler, quando quiser, do jeito que bem entender. Ninguém impõe mais nada. A escolha é do freguês.
Novas tendências de mercado
A maior parte das bandas, independentemente do sucesso, agora tira seu dinheiro do trabalho ao vivo e das oportunidades de merchandising associadas a ele, em vez dos discos.
O enfoque não é na música. A música é o cardápio, que está nele incluso merchandising, entretenimento e popularidade. Veja dados:
Desde 1999, o número de ingressos vendidos para shows nos EUA subiu mais de 100%. Novos meios de distribuição de música - como ringtones para celulares ou trilhas sonoras de videogames - vêm crescendo a cada ano. Cada vez mais, os artistas percebem que não precisam das gravadoras.
Mas não pense que essa novela acabou. Ainda há o capítulo onde as gravadoras irão querer dar o troco. É crise.
Danilo
Marcadores: Informação, inovação, mercado
terça-feira, agosto 14
A nova tendência agora é que as empresas contratem Bombeiros. Peraí, Bombeiros?
Planejamento que nada, apagar incêndios nas empresas dá um bom salário
Esse mote não é levantado por nenhum guru de marketing nem de business. A teoria se comprova ao longo do tempo. A falta de planejamento e a visão cada vez mais de curto prazo, têm forçado as empresas a agirem muito rápido sem muita noção do risco ou do "custo disso".
É o que fazem executivos como Sergio Marchionne da Fiat, que assumiu o comando da italiana, em 2004. E se deu até bem, pois soube apagar o incêndio. Já outro exemplo, Alan Mulally, ex- Boeing, que se tornou presidente da Ford (que passa um perrengue danado faz tempo), em outubro de 2006, não teve tanto êxito.
Nesta última semana, foi anunciado que mais um forasteiro terá a missão de resgatar uma montadora em dificuldades (e da falta de planejamento também) . A bola de vez é Bob Nardelli, ex-CEO da varejista Home Depot, e que acaba de ser convocado para liderar a Chrysler. Sua missão não será nada fácil: apagar o incêndio causado pela mau sucedida fusão com a alemã Daimler e fazer um turnaround na montadora americana, que acumulou prejuízo de 1,5 bilhão de dólares no ano passado.
Tido como um executivo polêmico, Nardelli deixou a Home Depot em janeiro deste ano, depois de desentendimentos com o conselho. Levou para casa uma indenização fabulosa: 210 milhões de dólares.
Realmente a tendência se confirma. Quem é bombeiro pra apagar tanto incêndio, sairá ganhando.
Danilo Mota
Marcadores: empregos, Informação, marketing
quinta-feira, agosto 9
Marketing de Permissão: Modismo ou ação estratégica para a ação imediata?
Você usa a interrupção ou a permissão para abordar o cliente? Essa é a pergunta que não cala na cabeça de Seth Godin, novo guru do marketing moderno voltado a internet. Godin defende que devemos primeiro estabelecer uma conexão sadia com o cliente e não uma abordagem obrigatória e sem opções.
Modismo? Na era da informação e cada vez que avançamos mais na busca pela melhoria dos processos, a internet e a tecnologia tem desafiado mercados existentes. Essa mesma era da informação obriga os gestores a tomar decisões cada vez mais rápidas e num prazo cada vez menor. Veja a mídia de massa, por exemplo, está perdendo eficácia na sua missão de falar com os clientes por que as pessoas estão soterradas de informação, e essa mídia começa a enfrentar dificuldades. Isso não quer dizer que a mídia de massa deixará de existir? Muito pelo contrário, mas agora os profissionais de estratégia estão se deparando com uma fragmentação maçante dos meios de mídia. A internet está cada vez mais dando poder ao consumidor de escolher, pesquisar, comprar. É a liberdade de escolha. O nível de informação de alguns consumidores nunca foi tão alto...
Então, Como lidar com a perda de atenção e com tanta informação e tomada de decisões? Godin defende o Marketing de Permissão.
A dica é: Transforme estranhos em amigos e amigos em clientes e fidelize-os. Para sempre.
Marcadores: artigo, marketiing de permissão, marketing
quarta-feira, agosto 8
Já sei que não é a minha...
Saiu recentemente, uma pesquisa divulgada pela agencia de pesquisa Brand Finance com o ranking das 100 marcas brasileiras mais valiosas. A pesquisa, similar a pesquisa mundial feita pela Interbrand, retrata uma tendência das empresas em cada vez mais maior de darem ênfase às suas marcas para tentar se diferenciarem.
A Petrobras. na pesquisa ficou mensurada em R$ 8,4 bilhões. A lista é seguida pelo Bradesco, Ambev, BB, Itaú, Volkswagen, acompanhadas por GM, Unilever, Nestlé e CEF. A Rede Globo é a líder no índice de Força da Marca, porém no ranking ocupa o 12º lugar. Vejam e comentem:
Danilo Mota.
Marcadores: marca, marketing, pesquisa
terça-feira, agosto 7
Cresce o número de processos contra o You Tube
Em Nova yorque, novos processos foram protocolados contra o Youtube, por infração de direitos autorais.
A Viacom, dona da MTV, processou o Google e o YouTube em maio cobrando indenização de 1 bilhão de dólares por infração de direitos autorais e exigiu a remoção de centenas de milhares de vídeos que foram colocados à disposição sem permissão.
"A mensagem clara e cada vez maior para o YouTube e o Google é simples: o modelo de negócios insensível e oportunista deles é contrário ao que é certo, contrário à lei. Deve ser parado e será", disse o porta-voz da Liga Inglesa, Dan Johnson, em nota.
A ação foi originalmente impetrada em Nova York em 4 de maio de 2007. O Google não fez comentários imediatos sobre o caso.
Fonte Agencia Reuters.
Marcadores: Informação, internet, variedades
segunda-feira, agosto 6
Desconectados - Sem supervisão os alunos só ficam nas salas de bate-papo.
Dessa eu já sabia. Uma recente pesquisa do MEC descobre que a inserção de computadores em escolas está fazendo a educação piorar. A questão ocorre basicamente por que não há uma supervisão do conteúdo acessado e de suporte para balizar as pesquisas dos alunos. Outra questão é que os professores não receberam treinamento para lidar com a questão pedagógica dos computadores. A pesquisa concluiu que estudantes que usuam computadores nas escolas estão seis meses atrasados em matérias curriculares em relação aos alunos sema acesso ao equipamento.
Para chegarem a tais conclusões, os especialistas reuniram as notas dos estudantes nas três últimas edições do Saeb, prova aplicada pelo MEC para aferir a qualidade do ensino básico. Por meio de recursos estatísticos, eles conseguiram medir o grau de influência do computador sobre o desempenho dos alunos com acesso ao aparelho – 38% das escolas públicas já têm PCs instalados.
Outras pesquisas a nível mundial, já têm mostrado que os PCs contribuem pouco (ou nada) para a excelência dos alunos nas escolas. Mas até o momento não se tinha noção de que isso seria tão negativo. A especialista Fabiana de Felício, autora do estudo: "Sem a supervisão dos professores, as crianças perdem tempo em frente ao computador com atividades sem nenhuma relevância para o ensino". Leia-se: jogos e bate-papos virtuais. Em países onde os computadores começaram a contribuir para o aprendizado, tais projetos só foram adiante com sucesso porque os professores receberam treinamento para fazer uso dos PCs para fins pedagógicos.
Pasmem ou não, "os professores mal sabem ligar o computador", resume Roseli Lopes, coordenadora no Núcleo de Sistemas Integrados da Universidade de São Paulo (USP). Ela é uma das responsáveis pela implantação de um programa do governo federal cujo objetivo é distribuir laptops aos 30 milhões de estudantes da rede pública.
É isso o que temos visto: os computadores são jogados dentro dos laboratórios sem se pensar em quem vai operar a máquina. É preciso treinar os professores, adaptar os aparelhos a projetos pedagógicos e supervisionar seu uso pelos estudantes. É crise!
E vc o que acha? Comente...
Conteúdo adaptado da Revista Veja.
Danilo Mota.
Marcadores: crise, crítica, pesquisa
Google aposta no celular
Esse Google, continua dando trabalho...pra concorrência.
Cerca de 67% da população brasileira nunca acessou a web, segundo o Comitê Gestor da Internet. Mas existem 106,6 milhões de celulares no País, ou 56 aparelhos para 100 habitantes. Por isso, o site de buscas Google estuda como utilizar esse meio. A solução parecem ser as mensagens de texto, segundo o mexicano Daniel Alegre, diretor para a América Latina do Google. O primeiro passo foi o uso das mensagens de texto no Orkut, lançado no começo do ano. 'O serviço foi desenvolvido com os engenheiros do Google no Brasil, para ser adotada no mundo todo', diz Alegre. O Google tem um centro de pesquisa em Belo Horizonte, criado com a aquisição da Akwan, uma empresa local.
Jornal do dia Petrobras.
Marcadores: marca, Mídia, variedades
quarta-feira, agosto 1
Dentre as 100 marcas mais conhecidas do mundo em 2007, a Coca-cola ocupa novamente a primeira posição. Seu valor bateu a casa dos U$ 65bilhões de dólares. A pesquisa anual feita pela Interbrand há sete anos com metodologia própria considera alguns critérios de seleção:
A empresa precisa ter 1/3 do seu faturamento fora do seu país de origem;
Precisa ser uma marca que os consumidores interajam diretamente;
Precisa ser reconhecida por públicos que não sejam só o seu alvo;
Ter valor econômico adicionado positivo, ou, ter uma projeção de cinco anos com lucro crescente.Nessa edição da pesquisa, publicada na Revista Business Week, a Interbrand detectou quatro novas tendências na gestão de marcas:
Diversificação do contato com os consumidores – a marca acompanha os consumidores com maneiras complementares de atingi-lo, ou seja, a marca faz parte da vida diária do consumidor;
Outra tendência é a
criação de demanda para a própria marca – fazer com que o consumidor certo escolha e deseje a sua marca acima de todas as outras que tentam atingi-lo. A Apple é um exemplo clássico disso, ela cria o desejo. Os seus produtos são aguardados, cultuados.
O terceiro motivo é o
planejamento das contingências – englobam cenários futuros. Por exemplo, a Toyota soube se planejar contingencialmente ao lançar os motores híbridos no mercado americano, como o modelo Prius, com baixo consumo de combustível e utilizando gasolina e eletricidade. A marca cresceu na pesquisa 15% com essas ações.
A quarta tendência é o
planejamento de eficiências. A idéia é o investimento nos pontos fortes da marca. A lojas Zara, por exemplo, identificaram em uma pesquisa que os seus clientes visitavam as lojas uma média de 17 vezes ao ano. Então ela investiu nas lojas, momento de maior contato com os seus clientes. O HSBC (a marca cresceu 17% na pesquisa), por exemplo, vem investindo em suas agencias para transformá-las em ago parecido com lojas. A idéia é que o cliente possa sentar, tomar café e ler revistas, acessar a Internet etc.
Conheçam o ranking abaixo.
Artigo adaptado da reportagem do site mundo do marketing.
Danilo Mota.
Marcadores: marca, marketing
Assinar Postagens [Atom]